No início desta semana, o Ministério da Saúde anunciou a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo. Menos de 24 horas após essa sinalização da pasta, o presidente Jair Bolsonaro se pronunciou, dizendo que a vacina “não seria comprada”. O assunto gerou um mal-entendido entre o mandatário e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e fez com que o ministério voltasse atrás na decisão. “Um manda e o outro obedece”, afirmou Pazuello em vídeo gravado com Bolsonaro. Outra polêmica girou em torno da obrigatoriedade da imunização. Após Bolsonaro garantir que, “no seu governo, a vacinação não seria compulsória”, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, decidiu nesta sexta-feira, 23, que vai levar para análise do plenário da Corte as ações que discutem o tema. Segundo o cronograma divulgado pelo Ministério da Saúde, a vacinação contra a Covid-19 deve acontecer somente n...