Exames
toxicológicos apontaram a presença de Clonazepam, medicamento indicado para
distúrbios epiléticos e síndromes psicóticas.
A prefeitura de Mogi Guaçu (SP) afastou três funcionários da
creche Maestro Geraldo Vedovello após duas meninas de 3 anos serem dopadas com
medicamento antidepressivo. Famílias apresentaram à Polícia Civil exames
toxicológicos que indicam a presença de Clonazepam no corpo das crianças. A
substância, segundo a Anvisa, é indicada para tratamento de distúrbios
epiléticos e síndromes psicóticas.
As crianças passaram mal na última sexta-feira (17), mas só
após a confirmação do diagnóstico é que as famílias registraram boletim de
ocorrência de lesão corporal, na quarta-feira (22).
Tainara dos Santos, de 25 anos, conta que a filha frequenta a
creche desde que tinha seis meses, e que ficou surpresa ao ver o estado de
saúde da menina. Ela conta que recebeu uma ligação da escola informando que a
filha teria caído e "batido a cabeça", sendo levada à UPA.
"Ela estava delirando e não andava. Você colocava ela
não chão, e ela não conseguia andar. Minha filha é ativa, não ia ficar assim
com uma queda", afirma.
A menina ficou internada e só recebeu alta na segunda-feira
(20), após o médico descobrir, via exame de sangue, que ela havia ingerido a substância
Clonazepam.
Em nota para o G1 , a Secretaria de Educação informa que se
reuniu com as mães das duas crianças na terça (21) e "já está de posse dos
documentos (boletins de ocorrência e laudos) sobre os fatos narrados na
sexta-feira, dia 17".
"Por medida cautelar, a Secretaria de Educação solicitou
a abertura de sindicância e pediu o afastamento de três funcionárias da unidade
escolar até que todos os fatos sejam devidamente apurados", destaca o
texto.
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