Protesto no Largo do
Rosário, em Campinas, contra bloqueio de verbas da Educação. — Foto: Luciano
Calafiori/G1
Nesta quarta-feira (15)
todos os estados e o Distrito Federal registraram manifestações contra o bloqueio
de recursos para a educação anunciado pelo Ministério da Educação (MEC). Universidades
e escolas também tiveram paralisações após serem convocadas por entidades
ligadas a sindicatos, movimentos estudantis, sociais e a partidos políticos.
Protesto unificado em defesa
da educação reúne milhares de pessoas em Belo Horizonte — Foto: Reprodução/TV
Globo
Entenda o contingenciamento de verba nas federais
O Ministério da Educação
(MEC) bloqueou, no final de abril, uma parte do orçamento das 63 universidades
e dos 38 institutos federais de ensino. O corte, segundo o governo, foi
aplicado sobre gastos não obrigatórios, como água, luz, terceirizados, obras,
equipamentos e realização de pesquisas. Despesas obrigatórias, como assistência
estudantil e pagamento de salários e aposentadorias, não foram afetadas.
Ao todo, considerando todas
as universidades, o corte é de R$ 1,7 bilhão, o que representa 24,84% dos
gastos não obrigatórios (chamados de discricionários) e 3,43% do orçamento
total das federais.
Por meio de nota, o MEC
informou que "está aberto ao diálogo com todas as instituições de ensino
para juntos buscarem o melhor caminho para o fortalecimento do ensino no
país".
No Texas (EUA), o presidente
Jair Bolsonaro falou sobre as manifestações.
"A maioria ali é militante. É militante. Não tem nada na cabeça. Se
perguntar 7 x 8 não sabe. Se perguntar a fórmula da água, não sabe. Não sabe
nada. São uns idiotas úteis, uns imbecis que estão sendo utilizados como massa
de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo de muitas
universidades federais do Brasil", afirmou Bolsonaro.
Ele também disse que não
gostaria de contingenciar verbas, mas que o bloqueio é necessário.
Protesto contra bloqueio de
verbas na Educação ocupa parte da Esplanada dos Ministérios, em Brasília —
Foto: TV Globo/Reprodução
*As informações são do portal ‘’G1’’.
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