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Desemprego cai para 12% em junho; trabalho com carteira assinada tem 1ª alta expressiva em cinco anos



O índice de desemprego no Brasil caiu para 12% no último trimestre, alcançando 12,8 milhões de pessoas, de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (31).

Essa queda representa recuo em relação ao primeiro trimestre do ano, quando ficou em 12,7%, e em relação ao mesmo período de 2018, quando a taxa foi de 12,4%.


Além disso, foram preenchidas mais 294 mil vagas com carteira assinada, um aumento de 0,9% na comparação com o trimestre anterior, totalizando 33,2 milhões de trabalhadores com carteira. Em contrapartida, a população sem carteira atingiu 11,5 milhões de empregados.

De acordo com o diretor-adjunto de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, “o número de empregados com carteira assinada nunca cresceu tanto desde o trimestre terminado em junho de 2014. É uma variação significativa”, afirma ele.

População subocupada é recorde

A população subocupada, no entanto, bateu recorde, segundo o IBGE: 7,4 milhões de pessoas trabalhavam menos de 40 horas por semana, mas gostariam de trabalhar mais. Em janeiro, eram 6,8 milhões nessa situação.

8,3 milhões poderiam trabalhar, mas não trabalham

Segundo o IBGE, 8,3 milhões de pessoas poderiam trabalhar, mas não trabalham (força de trabalho potencial): o grupo inclui 4,9 milhões de desalentados (que desistiram de procurar emprego; em janeiro eram 4,7 milhões) e outras 3,4 milhões de pessoas que podem trabalhar, mas que não têm disponibilidade por algum motivo, como os que deixam o emprego para cuidar os filhos.

Os dados mostram que o percentual de pessoas desalentadas em relação à força de trabalho ficou em 4,4% – repetindo o recorde da série histórica. Com isso, são 4,9 milhões de pessoas que desistiram de procurar emprego.

Trabalho por conta própria também é recorde

Os dados mostram que o trabalho por conta própria também bateu o recorde da série histórica do IBGE, iniciada em 2012: no trimestre encerrado em junho, 24,1 milhões de pessoas estavam nessa situação.

O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada, excluídos os trabalhadores domésticos, cresceu 0,9% na comparação com o trimestre encerrado em março e 1,4% em relação a junho do ano passado – respectivamente, 294 mil e 450 mil.


Porém, o número de trabalhadores sem carteira assinada, também excluídos os domésticos, subiu mais e chegou a 11,5 milhões – a alta foi de 3,4% em relação a março e de 5,2% na comparação com junho de 2018, o que corresponde a um contingente, respectivamente, de 376 mil e 565 mil pessoas. Com informações ‘G1’.





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