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Tucanos de SP pedem impugnação da filiação de Alexandre Frota no PSDB


José Aníbal e Pedro Tobias relembram ofensas do deputado a Geraldo Alckmin e afirmam que Frota "fere a honra e a memória" dos filiados ao partido.





O deputado federal Alexandre Frota continua a gerar atritos dentro de seu partido — desta vez, no PSDB. O ex-presidente nacional do partido, José Aníbal, e o ex-presidente estadual Pedro Tobias entregaram à executiva nacional nesta segunda-feira um pedido para impugnar a filiação de Frota. Segundo eles, a entrada do deputado no partido "fere a honra e a memória de todos os filiados do PSDB ".

Frota foi expulso do PSL na última terça-feira, após decisão unânime da executiva nacional, presidida por Luciano Bivar. Pesaram contra o deputado as críticas frequentes ao governo federal e ao próprio presidente Jair Bolsonaro. A gota d'água foi a artilharia de Frota sobre a indicação de Eduardo Bolsonaro, por parte do pai, para assumir a embaixada americana em Washington.

Os tucanos citam o artigo 7º do Estatuto do PSDB, que trata de eventuais "hostilidades à legenda e atitudes desrespeitosas a dirigentes e lideranças partidárias", para justificar a impugnação do deputado.

No documento, Tobias e Aníbal afirmam que o PSDB não pode ser usado por pessoas que estejam "à margem de sua carga histórica e ideológica" e destacam ofensas proferidas por Frota recentemente, como a que ele se refere a Geraldo Alckmin, ex-governador e considerado uma liderança emblemática do PSDB, como um "porco" e um "rato de esgoto e acuado".

A justificativa do pedido também inclui uma entrevista concedida por Frota à "Folha de S.Paulo" no mesmo dia em que anunciou sua filiação ao novo partido, na última sexta. No trecho destacado pelos tucanos, o deputado afirma "Todo mundo sabe que a minha candidata para São Paulo é a Joice Hasselmann", deputada federal pelo PSL e líder do governo Bolsonaro no Congresso.

Horas mais tarde, no evento no diretório estadual do PSDB, Frota defendeu o nome do tucano Bruno Covas, atual prefeito de São Paulo, para a eleição municipal de 2020. Para os tucanos, a declaração não colou.

Os caciques dizem que, mesmo sabendo que Covas disputaria a reeleição, o agora correligionário preferiu defender sua antiga colega de partido, ferindo mais uma vez o estatuto. De acordo com o artigo 15 do documento, é dever de todo filiado "votar, apoiar e empenhar-se nas campanhas dos candidatos do Partido a cargos eletivos".

 Conteúdo: ‘O GLOBO’





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