Estudante de 12 anos foi
sequestrada enquanto andava de patins perto do ginásio de esportes de
Araçariguama, antes de desaparecer, no dia 8 de junho de 2018.
Por Estadão
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O pedreiro Júlio Cesar
Ergesse, acusado de sequestrar e assassinar a menina Vitória Gabrielly
Guimarães Vaz, em junho de 2018, foi condenado a 34 anos de prisão, na noite
desta segunda-feira, 21, em São Roque, interior de São Paulo.
Após 11 horas de julgamento,
os jurados acataram a tese da acusação, de que o pedreiro teve papel decisivo
no assassinato da garota. Na sentença, lida pelo juiz Flávio Roberto de
Carvalho, o réu recebeu pena de três anos pelo sequestro, 18 anos por
homicídio, um ano e seis meses por ocultação de cadáver.
As penas foram agravadas por
motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, elevando
a condenação para 34 anos. Os jurados levaram em conta que o réu tinha
antecedentes que denotavam a “péssima conduta social”.
O advogado de defesa,
Glauber Bez, informou que vai entrar com recurso, por considerar que a decisão
dos jurados contrariou as provas do processo. Essas evidências, de acordo com
ele, mostram que réu não estava no local quando Vitória foi morta.
O caso de Vitória mobilizou
e comoveu a população de Araçariguama, interior de São Paulo. Imagens de uma
câmera mostraram a estudante de 12 anos andando de patins perto do ginásio de
esportes, antes de desaparecer, no dia 8 de junho. A polícia e os moradores se
mobilizaram em buscas pela garota. O corpo foi encontrado oito dias depois, em
um matagal, à margem de uma estrada rural. Ela havia sido amarrada antes de ser
morta.
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