A alta comissária das Nações
Unidas para os Direitos Humanos e ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet,
anunciou o envio da missão da ONU ao país após manifestar preocupação com a
violência nos protestos.
Conteúdo: ‘Jovem Pan’
A alta comissária das Nações
Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, anunciou nesta quinta-feira
(24) o envio de uma missão de verificação ao Chile para investigar as possíveis
violações às liberdades fundamentais durante os recentes protestos no país.
“Após monitorar a crise
desde o começo, decidi enviar uma missão de verificação para examinar as
denúncias de violações aos direitos humanos no Chile”, declarou a ex-presidente
chilena no Twitter.
“Parlamentares e o governo
manifestaram interesse em receber uma missão (do Escritório das Nações Unidas
para os Direitos Humanos)”, acrescentou a alta comissária, que na segunda (21)
pediu diálogo entre o governo do Chile e a sociedade civil para “acalmar a
situação”.
O Instituto Nacional de
Direitos Humanos do Chile (INDH) indicou que cinco dos 18 mortos até o momento
no contexto dos protestos foram vítimas de agentes do Estado. Além disso, 2.686
pessoas foram detidas e 584 ficaram feridas nas manifestações.
Bachelet havia pedido que o
governo do Chile trabalhasse com todos os setores da sociedade para encontrar
soluções que contribuam para acalmar a situação e tentar resolver os problemas
apresentados durante as manifestações.
A ex-presidente do país, atualmente
na ONU, pediu que todas as partes “evitem a polarização de palavras ou fatos”.
Bachelet também disse estar triste e preocupada com a violência, a destruição,
os mortos e os feridos no Chile nos últimos cinco dias.
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