Casal foi preso na
terça-feira após levarem a menina ao hospital.
Uma menina, de 3 anos, morreu, nesta terça-feira (19).
vítima de espancamento na Zona Leste da cidade de São Paulo. A mãe e o padrasto
da criança foram presos após deixarem Micaelly Luiza de Souza Santos no
hospital Planalto.
Ewerton Queirós Laurenço, de 30 anos, é o principal
suspeito pelas agressões. Ele e a mãe, Isadora Pereira de Souza, de 20 anos,
levara, a criança, já morta, ao hospital. Eles foram encaminhados para o 22º
Distrito Policial de São Miguel e não confessou o crime.
O delegado pediu a prisão temporária de cinco dias e está
aguardando a decisão da Justiça e o laudo do Instituto Médico Legal (IML) para
saber a causa da morte.
Micaelly já havia sido internada no dia 5 de novembro no
hospital Tíde Setúbal, por suspeita de ter sido espancada.
Carlos Alberto Velucci, diretor do hospital, afirma que a
criança não tinha “alguma coisa patológica”, mas tinha “hematomas na face,
hematomas no tórax e nos membros”. “Nós avisamos a delegacia, o conselho
tutelar, tomamos as providências. Ela foi ao IML fez o corpo de delito, foi
internada até o dia 18 [de novembro].”
Depois, a Justiça determinou que a guarda de Micaelly
passasse para a avó materna, de forma provisória, por seis meses.
Na segunda-feira (18). Micaelly recebeu alta médica e foi
levada pela avó para a casa da mãe, que mora com o namorado. Segundo a polícia,
menos de 24 horas depois, a criança foi espancada até a morte e teria sofrido
violência sexual.
O casal disse à polícia que a criança caia muito e por
isso havia ferimentos e machucados. O delegado afirma que as explicações não
foram suficientes nem fizeram sentido.
“Falou que ela tinha sofrido uma queda, mas ela
apresentava hematomas tanto do lado direito como do lado esquerdo na face,
região orbitária, no tórax, membros superiores e inferiores, abdômen, quer
dizer, precisa ser uma queda razoável para acontecer todos esses hematomas”,
afirmou o diretor do hospital.
Uma parente de Micaelly, que não quis se identificar,
afirma que o padrasto estava lutando pela guarda dos três filhos. “O negócio
dele era os filhos dele. Ele falava o tempo todo que ele queria os filhos dele
pra ele, porque ele ama os filhos dele, um filho dele é especial.”
Conteúdo: Beto Ribeiro Repórter
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