Suspeito deve responder
pelos crimes de homicídio qualificado, estupro e ocultação de cadáver; jele
nega o crime. Jovem foi morta ao sair de casa para comprar fraldas para a filha.
Conteúdo: 'Terra'
O Ministério Público de São
Paulo apresentou denúncia contra o homem acusado de estuprar e matar a jovem
Aline Silva Dantas, de 19 anos, quando ela saiu de casa para comprar fralda
para a filha, em Alumínio, interior de São Paulo. O suspeito, Heronildo Martins
de Vasconcelos, de 45 anos, vai responder pelos crimes de homicídio
qualificado, estupro e ocultação de cadáver, segundo o Ministério Público. Como
ele já tinha antecedente, em caso de condenação, a pena pode ser de mais de 30
anos de prisão. Heronildo nega o crime, mas teve a prisão provisória convertida
em preventiva.
Aline desapareceu no dia 8
de setembro, quando se dirigia a uma farmácia em busca de fraldas para a filha
de um ano. Imagens de câmeras de segurança mostram a jovem caminhando pela rua
e no interior da farmácia. No caminho de volta para casa, ela desapareceu. As
buscas começaram na manhã seguinte, com o uso de cães farejadores. Três dias
após o desaparecimento, o corpo foi encontrado e uma área de mata, parcialmente
queimado. Além dos traços dela, familiares reconheceram pedaços do vestido que
ela usava no dia do desaparecimento.
O laudo da perícia apontou
morte por asfixia e violência sexual. O suspeito foi preso no dia 2 de outubro,
depois que o exame de DNA identificou esperma no corpo da vítima compatível com
material colhido dele. Conforme a polícia, depois de matar Aline, o assassino
foi a um velório e furtou uma garrafa de álcool gel para queimar o corpo e
dificultar a identificação. Heronildo tinha passagem por tentativa de estupro
registrada em 2012, em Alumínio.
Ainda segundo a
investigação, agressor e vítima não se conheciam. Ele a viu na rua, seguiu seus
passos e atacou quando ela cortava caminho por uma trilha na mata. "Foi um
crime pontual e de oportunidade", disse, em entrevista, o delegado
seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel. O crime chocou a população de Alumínio,
cidade de 18 mil habitantes. Quando Aline estava desaparecida, moradores
ajudaram a polícia nas buscas. A defesa de Heronilde informou que só vai se
manifestar no processo.
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