Para promotor, padre Pedro Leandro Ricardo deve ser responsabilizado por crimes entre 2002 e 2005. Ele está suspenso desde janeiro das funções de pároco e reitor de basílica.
Conteúdo: G1 São Carlos e Araraquara
O Ministério Público ofereceu denúncia à Justiça contra o padre Pedro Leandro Ricardo, acusado de ter praticado "atentado violento ao pudor, com abuso da autoridade", contra quatro vítimas. Ele está suspenso desde janeiro pela Diocese de Limeira (SP) das funções de reitor e pároco da Basílica Santo Antônio de Pádua, em Americana (SP). Ele também é alvo de inquéritos em mais duas cidades; veja abaixo o que diz a defesa.
No documento de 11 páginas obtido pela EPTV, afiliada da TV Globo, o promotor de Justiça em Araras (SP) Luiz Alberto Segalla Bevilacqua explica como o padre constrangeu uma criança e três adolescentes na cidade entre 2002 e 2005. Além disso, ele afirma que deixa de pedir a decretação da prisão preventiva do padre porque as vítimas não têm contato com ele desde que foi transferido para Americana, o que, "pelo menos em tese, a ordem pública e a integridade física das vítimas estão garantidas", segundo o MP.
"É dos autos que o denunciado, padre da Igreja Católica responsável pela paróquia São Francisco de Assis, exercia autoridade moral e inegável influência sobre os membros de sua comunidade religiosa [zona leste desta Comarca]. Nessa qualidade, atraía criança e adolescentes para a função de “coroinha”, bem assim para as tarefas cotidianas da igreja, com o propósito último de satisfazer sua lascívia. Assim é que, prevalecendo-se de sua ascendência sobre as vítimas [temor reverencial], o denunciado, em diversas oportunidades, e com sucessão de vítimas, mediante violência e grave ameaça, praticou crimes [atos libidinosos] contra a dignidade sexual", informa texto da denúncia.
Em outro trecho, o promotor pede para que cópias de documentos sejam enviadas para a Americana, para apuração de eventuais crimes cometidos contra duas pessoas pelo padre. Além disso, reivindica determinação judicial de duas medidas cautelares: comparecimento de Pedro Leandro Ricardo a todos os atos do processo e proibição dele manter contato com vítimas, familiares e testemunhas.
"O descumprimento de qualquer das medidas impostas poderá acarretar a decretação da prisão preventiva", informa texto da denúncia. O TJ-SP informou que, como o caso está sob sigilo, não é possível confirmar se a denúncia foi ou não aceita. Caso seja, o padre passa a ser réu no processo.
Bevilacqua destaca ainda que deixou de incluir na denúncia crimes que teriam sido praticados contra um homem apontado como namorado do padre, uma vez que negou os fatos "com veemência"; e também crimes contra vítima-testemunha que relatou fatos em data incerta de 1999, por causa de prescrição.
O padre é alvo de inquéritos em Americana (SP) e Limeira (SP), mas estão em segredo de Justiça.
Defesa
Procurado pela EPTV, o advogado do padre, Paulo Sarmento, informou que ainda não teve ciência da denúncia feita pelo MP e, por isso, só irá se manifestar após ter conhecimento sobre o conteúdo.
Conteúdo: G1 São Carlos e Araraquara
O Ministério Público ofereceu denúncia à Justiça contra o padre Pedro Leandro Ricardo, acusado de ter praticado "atentado violento ao pudor, com abuso da autoridade", contra quatro vítimas. Ele está suspenso desde janeiro pela Diocese de Limeira (SP) das funções de reitor e pároco da Basílica Santo Antônio de Pádua, em Americana (SP). Ele também é alvo de inquéritos em mais duas cidades; veja abaixo o que diz a defesa.
No documento de 11 páginas obtido pela EPTV, afiliada da TV Globo, o promotor de Justiça em Araras (SP) Luiz Alberto Segalla Bevilacqua explica como o padre constrangeu uma criança e três adolescentes na cidade entre 2002 e 2005. Além disso, ele afirma que deixa de pedir a decretação da prisão preventiva do padre porque as vítimas não têm contato com ele desde que foi transferido para Americana, o que, "pelo menos em tese, a ordem pública e a integridade física das vítimas estão garantidas", segundo o MP.
"É dos autos que o denunciado, padre da Igreja Católica responsável pela paróquia São Francisco de Assis, exercia autoridade moral e inegável influência sobre os membros de sua comunidade religiosa [zona leste desta Comarca]. Nessa qualidade, atraía criança e adolescentes para a função de “coroinha”, bem assim para as tarefas cotidianas da igreja, com o propósito último de satisfazer sua lascívia. Assim é que, prevalecendo-se de sua ascendência sobre as vítimas [temor reverencial], o denunciado, em diversas oportunidades, e com sucessão de vítimas, mediante violência e grave ameaça, praticou crimes [atos libidinosos] contra a dignidade sexual", informa texto da denúncia.
Em outro trecho, o promotor pede para que cópias de documentos sejam enviadas para a Americana, para apuração de eventuais crimes cometidos contra duas pessoas pelo padre. Além disso, reivindica determinação judicial de duas medidas cautelares: comparecimento de Pedro Leandro Ricardo a todos os atos do processo e proibição dele manter contato com vítimas, familiares e testemunhas.
"O descumprimento de qualquer das medidas impostas poderá acarretar a decretação da prisão preventiva", informa texto da denúncia. O TJ-SP informou que, como o caso está sob sigilo, não é possível confirmar se a denúncia foi ou não aceita. Caso seja, o padre passa a ser réu no processo.
Bevilacqua destaca ainda que deixou de incluir na denúncia crimes que teriam sido praticados contra um homem apontado como namorado do padre, uma vez que negou os fatos "com veemência"; e também crimes contra vítima-testemunha que relatou fatos em data incerta de 1999, por causa de prescrição.
O padre é alvo de inquéritos em Americana (SP) e Limeira (SP), mas estão em segredo de Justiça.
Defesa
Procurado pela EPTV, o advogado do padre, Paulo Sarmento, informou que ainda não teve ciência da denúncia feita pelo MP e, por isso, só irá se manifestar após ter conhecimento sobre o conteúdo.
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