Imagem ilustrativa de caso no China
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A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG)
investiga um caso suspeito de coronavírus em Belo Horizonte. Trata-se de uma
mulher de 35 anos que esteve em Xangai, na China, e desembarcou na capital
mineira no sábado 18, “com sintomas respiratórios, compatíveis com doença
respiratória viral aguda”.
“Tendo em vista o contexto epidemiológico atual do país onde
a paciente esteve, foi considerada a hipótese de doença causada pelo novo
Coronavírus, que é microrganismo de alerta sanitário internacional”, informou a
SES-MG, em nota.
A paciente está internada no Hospital Eduardo de Menezes, na
Região do Barreiro, e encontra-se clinicamente estável. O caso segue em
investigação segundo matéria da Veja.
O novo vírus que causa uma doença respiratória atingiu pelo
menos 44 pessoas em janeiro na província de Hubei, na China.
Os médicos inicialmente pensaram que se tratava de síndrome
respiratória aguda grave (SARS, na sigla em inglês), um vírus fatal e
contagioso que fez estragos no país em 2003. No entanto, autoridades chinesas
determinaram que a condição era na verdade causada por um coronavírus até então
desconhecido.
Esse grupo de vírus causa diversas patologias que variam em
gravidade, de uma simples gripe até condições muito mais severas como SARS e a
síndrome respiratória por coronavírus do Oriente Médio.
O já se
sabe sobre o vírus
A maioria dos casos identificados até agora estão ligados a
um mercado específico de frutos do mar, com fornecedores e vendedores de peixes
entre os afetados.
“A ligação relatada com um mercado atacadista de peixes e
animais vivos pode indicar um link com a exposição a animais”, disse a
Organização Mundial da Saúde (OMS) em um comunicado preliminar em 5 de janeiro.
Os cientistas ainda estão tentando rastrear a fonte da
doença. Enquanto ela causou sintomas graves em alguns pacientes, não parece ser
altamente contagiante.
Rapidez de
diagnóstico
Pesquisadores chineses fizeram a descoberta da nova condição
depois de sequenciar geneticamente uma amostra do vírus coletada a partir de um
paciente.
“A identificação preliminar de um novo vírus em um curto
período de tempo é uma conquista notável e demonstra a capacidade da China em
gerenciar novos surtos”, afirmou a OMS.
A agência afirmou que continuará monitorando a situação.
Informou o site hypescience