O padrinho ou madrinha afetivo é aquele cidadão que não tem
interesse em adotar as crianças e adolescentes. São pessoas que irão dispor de
seu tempo para manter contatos regulares com crianças e adolescentes, dando
carinho e atenção, podendo levá-los para passear, passar fins de semana em sua
casa ou mesmo nas férias escolares. Poderão também orientá-los com relação aos
cuidados com a saúde, aporte financeiro e apoio nos estudos.
Os interessados em ingressar no programa devem ter idade
acima de 24 anos (respeitando-se a diferença de 16 anos entre padrinho/madrinha
dos afilhados), residir em Araras, não participar do Cadastro Nacional de
Adoção, participar da entrevista e das oficinas de sensibilização, ter
disponibilidade de tempo e afetiva, e não possuir demanda judicial envolvendo
criança e adolescente.
Para firmar o compromisso, os casais candidatos ao
apadrinhamento precisam assinar declaração de concordância mútua. O
cadastramento definitivo dos padrinhos se dará após homologação do Poder
Judiciário, ouvindo o Ministério Público.
Os interessados poderão acessar a ficha cadastral para
preenchimento no site da Prefeitura de Araras –
https://araras.sp.gov.br/apadrinhamentoafetivo/ – ou solicitar a ficha via
email: apadrinhamentoafetivo@araras.sp.gov.br. Na impossibilidade de realizar
contato via internet, os interessados poderão ainda ligar no 3543-1700 da
Secretaria Municipal de Assistência Social, das 8h às 16h, para preenchimento
da ficha de inscrição e posterior entrevista pessoal.
O programa oferece benefícios tanto para as crianças e
adolescentes atendidas pelo serviço de acolhimento quanto para os padrinhos e
madrinhas interessados. As crianças e adolescentes terão a oportunidade de
compartilhar momentos cotidianos de família, vivenciando experiências saudáveis
e proporcionando referência de valores afetivos, sociais e educacionais.
Já os padrinhos e madrinhas poderão usufruir da convivência
transformadora a partir da formação de vínculos que envolvem a participação do
cuidado e da história de vida das crianças e adolescentes.
Via: beto Ribeiro