Muitas pessoas em um mesmo ambiente aumentam as chances de
doenças, pois fica mais fácil contrair algum tipo de vírus. Os especialistas
afirmam que nesta época do ano, período de Carnaval, é comum o aumento no
número de viroses e os foliões devem ficar atentos a alguns cuidados.
A grande concentração de pessoas, o cansaço e a alimentação
inadequada são fatores que contribuem para “pegar” as famosas viroses.
A maioria dessas doenças é transmitida por via aérea. Por
isso que dizemos que muitas pessoas em um mesmo ambiente aumentam as chances de
doenças, pois fica fácil contrair algum tipo de vírus. Os vírus respiratórios,
principalmente dos grupos influenza, adenovírus, rinovírus e outros podem
causar gripes, faringites, amigdalites e resfriados.
Geralmente, as “viroses” respiratórias acometem os foliões
nos primeiros dias pós-festa, tendo como principais sintomas a coriza,
lacrimejamento, espirros, irritação de garganta, tosse e febre.
Todas essas doenças são transmitidas por contato direto
através do aparelho respiratório e tem período de incubação de 36 a 48 horas.
Os indivíduos que fazem parte dos grupos de risco para complicações devem ficar
atentos e estar com a carteira de vacinação em dia. Evitar contato com pessoas
gripadas também é importante. Outras dicas são beber bastante água, comer
alimentos leves e lavar sempre as mãos. Esse cuidado é fundamental, já que no
Carnaval é comum que as pessoas peguem em vários lugares e cumprimentem
pessoas, além de abusarem de bebidas alcoólicas e comidas gordurosas.
Se os sintomas persistirem, a orientação é procurar ajuda
médica.
“Vá até o hospital ou a uma unidade de atendimento para que
seu caso seja avaliado. Não postergue o tratamento, pois uma simples virose, se
não tratada, eventualmente pode evoluir para quadros mais graves que exijam até
mesmo internação”, conclui o pneumologista, Dr. Marcelo Macchione à Jornalista Karla Sibro