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51 mil crianças podem morrer de fome segundo os diretores da Unicef e OMS



Por Mariana Diniz

Foi advertido nesta segunda-feira (15) pelo Unicef e a Organização Mundial da Saúde (OMS) que  devido à "interrupção" da atenção à saúde de nível primário no Oriente Médio e no norte da África causada pela pandemia de coronavírus, 51 mil crianças menores de cinco anos ainda podem morrer.

Em comunicado conjunto, os diretores regionais de ambas as agências da ONU, Ted Chaiban e Ahmed al Mandhari, respectivamente, disseram que "51 mil crianças menores de cinco anos podem morrer na região ao final de 2020 se for prolongada a atual interrupção dos serviços essenciais de nutrição e saúde e se aumentar a desnutrição infantil".



Comparando os números anteriores à pandemia da covid-19, em alguns países do Oriente Médio e no norte da África, a mortalidade infantil pode aumentar em “cerca de 40%”.

Caso a previsão seja concretizada, isso representará uma "regressão" em relação à sobrevivência infantil nos últimos 20 anos, afirmaram os dirigentes.

Os dirigentes afirmam que caso essa previsão seja concretizada, isso representará uma “regressão” em relação à sobrevivência infantil nos últimos 20 anos.



Segundo os cálculos da ONU, ao todo, o número total pode chegar a 184 mil mortes de crianças menores de cinco anos até o fim do ano devido a este aumento da mortalidade infantil.

"A pandemia de coronavírus colocou os sistemas de saúde da região sob uma pressão sem precedentes. Os serviços de atenção à saúde em nível primário diminuíram ou foram interrompidos em muitos países", comentaram Chaiban e Mandhari.




Aumento da mortalidade


Tanto o Unicef como a OMS atribuíram esse aumento da mortalidade infantil ao trabalho sobrecarregado dos profissionais de saúde durante a pandemia. Além disso, afirmaram que as restrições de movimento e bloqueios econômicas impedem o acesso de algumas comunidades ao atendimento médico.

As agências da ONU se comprometeram com a "retomada plena e segura" das campanhas de vacinação e dos serviços de nutrição. Os órgãos também se disseram empenhados em proporcionar o acesso à saúde para cada criança.

Um estudo da Universidade Johns Hopkins indicou uma população de 41 milhões de crianças menores de cinco anos na soma de dez países: Argélia, Djibuti, Egito, Iraque, Jordânia, Marrocos, Síria, Sudão, Tunísia e Iêmen. A mortalidade infantil em menores de cinco anos é de 32 a cada 1.000, segundo dados de 2018 citados no mesmo estudo.






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