Entre muitas outras consequências físicas e psicológicas, a quarentena e a pandemia de COVID-19 fizeram muita gente desenvolver ansiedade ou ver as próprias tendências ansiosas aumentarem – e, de acordo com uma pesquisa recente feita por um aplicativo de música que mapeou o nível deste mal em diferentes regiões do Brasil, o Sudeste é líder quando se fala no assunto.
Sudeste é a região mais ansiosa, aponta levantamento de app
Elaborada pela plataforma de streaming Deezer e feita com base nas respostas de 2 mil brasileiros, a pesquisa perguntou: "Qual destas opções descreve melhor como se sente agora, desde que começou o surto do coronavírus?“, dando as alternativas: ansiedade, otimismo, fúria, depressão, tristeza, felicidade e positividade.
O resultado mostrou que o sentimento de ansiedade é o mais relatado em todas as regiões do País – e, na região Sudeste, quase metade das pessoas indicaram isso. De acordo com o estudo, 42,32% das pessoas afirmam estar ansiosas.
Após o Sudeste, as regiões Sul e Centro-Oeste aparecem com números não muito diferentes; de acordo com o estudo, 41,88% das pessoas relataram este sentimento na primeira região, enquanto, na segunda, o percentual foi de 41,67%. Já o Norte e o Nordeste aparecem com 38,64% e 37,91%, respectivamente.
Por outro lado, o segundo sentimento que mais se destacou nas respostas foi o de otimismo – algo que ficou em falta no Sudeste, onde apenas 18,2% das pessoas se sentem assim. Já no Centro-Oeste e no Norte, o otimismo foi relatado por 20,8% e 20,4% dos participantes, colocando-as em primeiro e segundo lugar, respectivamente.
Segundo a pesquisa, as pessoas estão usando o entretenimento como forma de driblar essa ansiedade e manter o otimismo, algo que 58,8% dos participantes vêm fazendo com a ajuda, por exemplo, de músicas motivacionais e podcasts com temáticas animadoras e reflexivas (vale lembrar que a pesquisa foi feita com usuários da plataforma de streaming).
Além disso, foi levantado que a música ajuda a melhorar o estado de espírito de 79% dos participantes, enquanto audiobooks e podcasts fazem o mesmo para 28,4% e 33% deles, respectivamente. Aqui, o rádio também entra e, enquanto para 33,7% dos entrevistados ele ajuda a distrair, para 34,5% ele melhora o humor.
*Com informações de MSN.