De acordo com o estudo da The Lancet, os níveis de células T, que coordenam o sistema imunológico e são capazes de neutralizar infecções, tiveram um pico 14 dias após a vacinação e os de anticorpos aumentaram depois de 28 dias. No entanto, vale ressaltar, a pesquisa não tem tempo o suficiente para determinar o quão duradoura será a resposta imunológica. Segundo a publicação, o efeito deve ser reforçado após uma segunda aplicação.
A Fase 2 da vacina envolveu mais de 500 pessoas em estudo conduzido na China em abril deste ano. Para ela, foi usado o composto de forma randômica entre os pacientes. O principal objetivo foi avaliar a resposta imune e segurança da vacina, além de determinar a dose para a fase 3. O resultado mostrou que 95% dos participantes no grupo de alta dosagem e 91% dos de dosagem reduzida apresentaram respostas imunológicas 28 dias após a vacinação.
Houve relato de efeitos colaterais brandos (dores de cabeça, dores no corpo, tosse e náusea, por exemplo) por 183 dos 253 participantes no grupo de dosagem alta, o que representa 72%, e 96 (ou 74%) dos 129 participantes no de baixa dosagem. Nenhum efeito colateral grave foi apontado pelo estudo. Já na Fase 3, a próxima a ser realizada, deverá confirmar se a vacina traz ou não proteção efetiva contra a infecção causada pelo novo coronavírus.
*Com informações de Jovem Pan.