A indefinição sobre a reabertura das escolas preocupa pais, alunos e professores e divide especialistas, que veem risco menor para alunos mais velhos. Em São Paulo, parte da rede estadual reabriu apenas para esportes e reforço. No entanto, na capital, todas as escolas continuam fechadas e não há perspectiva de retomada do ensino. A prefeitura pretende anunciar nesta quinta-feira, 17, os resultados de mais um inquérito sorológico de alunos da rede municipal. Com isso, o prefeito Bruno Covas (PSDB) deve confirmar também se as unidades poderão realizar atividades extracurriculares a partir de outubro. “Estamos avaliando, teremos mais uma reunião com a secretaria de saúde e de educação para poder avaliar as várias ideias e o que é aprovado, ou não, pela vigilância sanitária.”
O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo, Benjamin Ribeiro, considera um “absurdo” as aulas ainda não terem sido retomadas. “É o único país do mundo que a pandemia colapsou a educação. É um absurdo o que esses políticos estão fazendo, estão usando a educação e a própria pandemia para fazer política”, reforça. O epidemiologista e ex-secretário de vigilância em saúde, Wanderson de Oliveira, destaca que a volta às aulas não é uma questão simples. Mas, comparando dados de outros países, em que o retorno presencial não impactou negativamente a curva de óbitos, ele disse que o Brasil já tem um cenário mais favorável para a retomada. Wanderson de oliveira também alertou para os impactos da ausência de aula presencial, como a evasão escolar e os problemas psicológicos nas crianças.
*Com informações de Jovem Pan.
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