Na tarde desta quarta-feira, 14, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que determinou a instalação da CPI da Covid-19, que irá apurar as ações e supostas omissões do governo do presidente Jair Bolsonaro no combate à pandemia do novo coronavírus. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fez a leitura do requerimento, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), na sessão de ontem – com isso, a comissão já pode ser instalada para o início dos trabalhos. Em um julgamento breve, de cerca de uma hora, a Corte referendou a decisão de Barroso por 10 votos a 1. Em seu voto, Barroso destacou que caberá ao Senado definir o modus operandi da CPI. “Caberá ao Senado, portanto, decidir se a CPI funcionará por videoconferência, por modo presencial ou semipresencial”, afirmou. Ficou vencido o ministro Marco Aurélio Mello. O decano defendeu que decisões monocráticas tomadas pelo relator em mandado de segurança não precisa
Menino oferece R$ 50 para comprar casa e viraliza
Usando seu perfil no Facebook, a mãe de João, Daiana Campiolo, publicou a troca de mensagens entre o filho e o proprietário da casa, mostrando que o menino – que vive com a mãe e o irmão mais velho em Maringá, no Paraná – tentou comprar uma propriedade em Sergipe por R$ 50 mensais. “Gente, e eu que peguei meu filho de 9 anos na OLX tentando negociar uma casa em Sergipe!”, escreveu ela.
Na conversa, após fazer a proposta, João explicou a situação em que vive atualmente. “Nossa casa é muito pequena. [...] Minha mãe sempre tem que pagar o aluguel sem poder gastar muito dinheiro porque o aluguel é muito caro”, disse o menino, e a sinceridade do garoto tocou muita gente. Logo, a postagem viralizou, e não demorou até um grupo de voluntários criar uma vaquinha para ajudá-los.
Na vaquinha (criada no Voaa, plataforma de financiamento coletivo do site “Razões para Acreditar”), a história da família é contada, e o motivo de João ter tanta vontade de ajudar a família fica claro. Em 2018, João perdeu o pai e, antes de morrer, ele pediu que ele sempre cuidasse da mãe. Desde então, apesar de fazer terapia para superar o trauma, ele se sente responsável pelo aluguel da casa.
Morando em uma kitnet, Daiana sustenta os dois filhos sozinha trabalhando como diarista – e, agora, está maravilhada com a bondade de quem vem ajudando a família. Com a meta de R$ 160 mil, o financiamento criado em nome deles atingiu seu objetivo em apenas 24h e, após mais um dia, o valor arrecadado para Daiana e seus dois filhos ultrapassou a marca dos R$ 200 mil.
Ao portal “G1”, ela se mostrou extasiada. “Meus filhos já estão pensando na casa, em como nossa vida pode mudar, mas eu não consigo nem acreditar”, disse ela, agradecendo a todos pela ajuda. “Recebemos tantas mensagens boas nestes dias que eu não consigo nem agradecer. Não existe uma palavra que defina o que nós estamos sentindo”, afirmou ela.
*Com informações de MSN.