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Mostrando postagens de agosto 6, 2020

Aos 96 anos, aposentado realiza sonho e se forma em universidade na Itália

Aos 96 anos, Giuseppe Paterno enfrentou muitos testes na vida - pobreza infantil, guerra e, mais recentemente, a pandemia de coronavírus. Agora ele passou por um exame que o torna o mais velho universitário graduado na Itália. Na última semana de julho, o ex-ferroviário deu um passo à frente para receber seu diploma e a tradicional coroa de louros concedida aos estudantes italianos quando eles se formam, aplaudido por sua família, professores e colegas, mais de 70 anos mais jovens do que ele. "Eu sou uma pessoa normal, como muitas outras", disse, quando perguntado como era se formar tão tarde. "Em termos de idade, superei todos os outros, mas não foi por isso que quis fazer". Já na casa dos 90 anos quando se matriculou em História e Filosofia na Universidade de Palermo, Paterno cresceu amando livros, mas nunca teve a chance de estudar. "Eu disse: 'é isso, agora ou nunca' e, portanto, em 2017, decidi me matricular", disse ele à Reuters em seu aparta

Público mais velho dá novo impulso ao consumo de tecnologia

A tendência já se manifestava há algum tempo e foi capturada numa pesquisa realizada pela AARP, a associação dos aposentados norte-americanos, que reúne quase 40 milhões de pessoas: os adultos maduros e idosos compõem uma parcela que vem aderindo à tecnologia significativamente. O isolamento forçado provocado pela pandemia acabou dando uma forcinha à tendência, que só tende a se expandir. Os consumidores acima dos 50 anos são aqueles que dispõem de mais renda e mesmo os que eram avessos à tecnologia estão se rendendo às facilidades dos serviços on-line. A revista Forbes publicou reportagem, no meio do mês passado, sobre o movimento de startups que enxergam o potencial do mercado. Analistas estimam que, nos Estados Unidos, 83% da riqueza esteja nas mãos desse grupo. A telemedicina é um dos segmentos que recebeu sinal verde para crescer durante a pandemia. As consultas virtuais se incorporaram ao dia a dia de médicos e psicólogos e a consultoria McKinsey prevê um crescimento de 76% do se

Os mitos sobre diferenças entre homens e mulheres que não desaparecem

Quando conheci a neurocientista cognitiva Gina Rippon, ela me contou um caso que ajuda a ilustrar como as crianças podem ser expostas desde cedo aos estereótipos de gênero. Em 11 de junho de 1986, quando ela deu à luz sua segunda filha, o jogador inglês Gary Lineker marcou uma série de gols contra a Polônia na Copa do Mundo de futebol masculino. Naquele dia, nasceram nove bebês na maternidade. Oito deles receberam o nome de Gary. Rippon se lembra de estar conversando com uma das mães quando ouviu o choro dos bebês se aproximando. Com olhar de aprovação, a enfermeira entregou um "Gary enrolado em uma manta azul" a sua vizinha – ele tinha "um par de pulmões e tanto", nas palavras delas. Já a filha de Rippon (que estava fazendo exatamente o mesmo som) foi preterida com um ar de desprezo. "Ela é a mais barulhenta do grupo, não parece uma mocinha", afirmou a enfermeira. "E assim, aos 10 minutos de vida, minha filha recém-nascida sentiu pela primeira vez co

Herbívoros correm risco maior de extinção que predadores, aponta estudo

Animais herbívoros correm um risco maior de extinção que predadores, sejam eles mamíferos, pássaros ou répteis. É o que revelou um extenso estudo feito com 24,5 mil espécies vivas e extintas, divulgado nesta quarta-feira (5). A pesquisa, publicada na revista "Science Advances", indica que herbívoros sofreram taxas de extinção mais altas nos últimos 50 mil anos, em comparação a outras partes da teia alimentar, e até hoje a tendência continua. A descoberta contradiz a ideia, baseada em evidências anedóticas, de que predadores são os mais vulneráveis por viverem em áreas mais amplas e terem um crescimento populacional mais lento. Segundo os pesquisadores, a ameaça é ainda maior para répteis herbívoros, como tartarugas, e herbívoros grandes, como elefantes. "Há tantos dados por aí e às vezes você só precisa de alguém para organizá-los", disse Trisha Atwood, uma ecologista da Utah State University e primeira autora do estudo. Os cientistas primeiro observaram os padrões

A regra dos 5 segundos é real? A ciência responde

Quem nunca ouviu alguém falar que, quanto um pedaço de comida cai no chão, temos alguns segundos para recolhê-lo com segurança sem contaminação? Essa é a famosa “regra dos 5 segundos”. De acordo com ela, temos esse tempo até que o alimento não possa ser salvo. Mas ela é científica ou apenas uma brincadeira? Apesar de não ser exatamente um problema científico preocupante para a comunidade, vale a pena buscar respostas. Dados oficiais, portanto, podem mostrar de uma vez por todas se podemos ou não consumir algo que caiu no chão, se pegarmos de volta em menos de 5 segundos. Um estudo de 2003 buscou saber o quanto esse tema era conhecido. Foi definido que 70% das mulheres entrevistadas, e 56% dos homens conheciam a regra dos 5 segundos. Sendo assim, foi constatado que muita gente sabe disso. Mas vale lembrar que o estudo não foi feito no Brasil. A regra dos 5 segundos realmente pode ser usada? Um estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, tentou descobrir a verdade de forma be