Apesar de não ser exatamente um problema científico preocupante para a comunidade, vale a pena buscar respostas. Dados oficiais, portanto, podem mostrar de uma vez por todas se podemos ou não consumir algo que caiu no chão, se pegarmos de volta em menos de 5 segundos.
Um estudo de 2003 buscou saber o quanto esse tema era conhecido. Foi definido que 70% das mulheres entrevistadas, e 56% dos homens conheciam a regra dos 5 segundos. Sendo assim, foi constatado que muita gente sabe disso. Mas vale lembrar que o estudo não foi feito no Brasil.
A regra dos 5 segundos realmente pode ser usada?
Um estudo da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, tentou descobrir a verdade de forma bem prática. Uma estagiária do ensino médio teve a ideia de espalhar bactérias pelo chão de uma área e derrubar comidas variadas, por tempos também variados e analisar os resultados.
Foram testados ursinhos de goma e biscoitos. Enfim, foi constatado que as bactérias conseguiram contaminar os alimentos em menos de 5 segundos. Por outro lado, não foi dito o quão contaminados os alimentos ficaram, nem quais se contaminaram mais.
Outro estudo, de 2007, da Universidade de Clemson, buscou descobrir se o tempo de contato com superfícies contaminadas interferia na taxa de transferência de bactérias. Em suma, queriam saber se um alimento resgatado do chão rapidamente seria menos contaminado.
Este estudo foi publicado no periódico científico Journal of Applied Microbiology. Foi concluído que o tempo não importa tanto quanto o quão infestado de bactérias o chão está. Se seu biscoito cair em um local infestado de bactérias, ele será contaminado com menos de 5 segundos da mesma forma que seria se ficasse uma hora.
Sendo assim, fica comprovado cientificamente que a regra dos 5 segundos não é real. Portanto, não coma o que cair no chão.
*Com informações de curiosidade.com
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