O prefeito Paulo de Oliveira e Silva (PDT) afirmou que vai postergar a cobrança de impostos de taxas e impostos municipais de bares, lanchonetes e restaurantes da cidade, como forma de mitigar as restrições impostas pelo plano São Paulo.
A promessa foi feita na manhã desta quinta-feira (28), durante encontro entre o prefeito e os donos desses estabelecimentos que foram até o Espaço Cidadão pedir apoio ao Poder Executivo. O presidente da Acimm (Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim), José Luiz Ferreira, também acompanhou o encontro.
A categoria entregou uma pauta de reivindicações a Paulo Silva, contendo, entre outras coisas, o pedido de abertura dos restaurantes aos sábados das 18h00 às 22h00 e domingo, das 11h00 às 16h00, o treinamento dos servidores da Prefeitura que fiscalizam os bares para unificar ações e informações, manter um canal aberto com a categoria, dentre outras.
Paulo Silva disse que, como prefeito, não pode alterar o Plano São Paulo sob risco de ser cassado ou processado pelo MP (Ministério Público). Porém, ele adiantou que além da postergação da cobrança de impostos, também é favorável a abertura dos restaurantes para almoço aos finais de semana.
“Como médico sanitarista, não vejo problema algum. Isso não afetaria o Plano São Paulo”, comentou. Um dos representantes do movimento, Gilberto Teixeira, o Gil, disse a Paulo Silva que esse último decreto do governador João Dória (PSDB), foi para “exterminar” a categoria.
Ele ressaltou que em Mogi Mirim há 250 bares e restaurantes que empregam mais de 1,5 mil pessoas. “O que será dessa gente se permanecermos fechados aos finais de semana?”, questionou.
Mais uma vez, o prefeito se mostrou sensível às reivindicações da categoria, mas reafirmou que as mudanças terão que vir do Palácio dos Bandeirantes. “Peçam aos deputados estaduais que apóiem essas reivindicações e pressionem o governador”, sugeriu.
GRAVE
Paulo Silva também chamou a atenção dos comerciantes para a grave situação vivida pela cidade com a Covid-19, que atingiu níveis iguais ao pico da doença em 2020. “Apesar de ter havido muitas mortes por causa dessas festas, as pessoas continuam se aglomerando em eventos com 100, 150 convidados”, alertou.
Porém, os comerciantes alertaram que, sem os bares e restaurantes, que seguem rigorosamente as medidas preconizadas pelas autoridades de saúde, as pessoas vão acabar optando por reuniões domiciliares, festas em chácaras, etc. “Não somos nós os responsáveis por esse pico da Covid-19 na cidade. A população precisa saber disso”, externou Gil.
Ao final do encontro, os manifestantes realizaram uma carreata pela cidade. Antes, o vereador Tiago Costa (MDB), afirmou que na próxima segunda, vai apresentar uma moção de apoio ao movimento.
*Com informações de Portal da Cidade.
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