Isolamento social, a preocupação com familiares, angústia financeira e o medo de morrer são alguns dos sentimentos ruins provocados pela pandemia do novo coronavírus. A auxiliar administrativa Erika Dias Alves conta que o pior para ele foi enfrentar a quarentena. “O fato de ficar presa em casa, os dias se tornarem muito rotineiro, tudo sempre igual, você não sai, não faz nada diferente, a única diferença é levantar, dormir, trabalhar ou não”, relatou. A saúde mental do mundo está abalada. Um estudo feito por pesquisadores canadenses com mais de 190 mil participantes mostra que as crises de ansiedade, por exemplo, aumentaram quatro vezes, em comparação aos dados habitualmente relatados pela Organização Mundial da Saúde. Segundo a OMS, o Brasil é o país com maior prevalência de ansiedade no mundo, 9,3% da população sofre do problema.
Maria Tânia é psicóloga há 15 anos e observou um aumentou da procura por atendimento virtual. “Aumentou muito a procura principalmente as queixas de ansiedade e pânico, essa é a principal procura. Para você ter uma ideia, antes eu atendia só no período da tarde e da noite. Agora, tem dia eu atendo pacientes de manhã, tarde e noite”, explica. No geral, a internet não beneficiou apenas o home office nesse período de isolamento. O setor da saúde também recorreu a essa ferramenta, principalmente com as sessões de terapia virtual em que o paciente consegue desabafar os problemas e ser ouvido de uma forma mais fácil e prática, sem precisar sair de casa.
Fabiano Carrijo é CEO de uma startup que promove psicologia online desde 2015. Segundo ele, apenas em 2020, houve um aumento de 600% na procura de sessões de terapia, registrando 600 mil consultas por mês. “O que a gente fala, no Psicologia Viva, é que a gente já ganhou três anos em seis meses. A população tinha uma dificuldade de entender a importância do psicólogo e da terapia. A pandemia trouxe um futuro que já tínhamos calculado, mas para o presente”, afirma. Erika aderiu às consultas online desde agosto e comenta que foi a salvação para o equilíbrio mental dela. “É muito fácil, é prático. Eu super indico, primeiro por causa da questão da terapia e por causa da facilidade, né.”
*Com informações de Jovem Pan.
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