Na noite de domingo (18), os policiais militares soldado Helson e soldado Mazetto, estavam em patrulhamento pelo município de Araras (SP), e ao passarem pela Avenida Romana Ometto, Jardim Cândida, próximo ao posto Eco Flex, visualizaram dois indivíduos em uma motocicleta, a qual a placa estava com os dois números iniciais homiziados. De imediato foi iniciado acompanhamento, pela Avenida Ernani Lacerda de Oliveira, no momento da abordagem o garupa dispensou um simulacro de arma de fogo. Realizada revista pessoal nada mais encontrado com os indivíduos. Consultado emplacamento nada constava somente comunicação de venda. Indagados confessaram que iriam praticar roubo no posto Eco Flex. Diante dos fatos os dois foram conduzidos ao plantão da Central de Polícia Judiciária para maior esclarecimento, onde o delegado presente elaborou auto de exibição e apreensão. A ação contou com apoio: sargento Ricardo, cabo Santana e soldado Perissato (GCP-2); cabo Murilo e cabo Kirk (viat
O Carnaval de 2020 chegava ao fim no Brasil e se iniciava um ano pesado e dolorido. O primeiro caso de coronavírus era identificado em São Paulo. Um senhor, de 61 anos, que vinha da Itália. Logo, a Covid-19 se espalhou pelo país, colocando à prova um setor historicamente deficiente: a saúde pública. Cidades pararam na tentativa de conter o colapso, mas ele veio. Nos hospitais lotados do Rio de Janeiro, no caos que asfixiou Manaus. Com todas as dificuldades, o Sistema Único de Saúde (SUS) segue vivo, e o início da vacinação nos faz acreditar que caminhamos para dias melhoras. E o que virá depois?
O passado sempre diz muito sobre o futuro. O que que o nosso passado recente nos conta? Que em 2020 o brasileiro se ocupou tanto do coronavírus que outros cuidados com a saúde acabaram sendo negligenciados. O relaxamento com a prevenção traça um cenário de alerta. Um levantamento do Instituto Ipsos aponta que 64% dos brasileiros adiaram serviços de saúde em 2020. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica indicam que a pandemia causou a queda de 70% no total de cirurgias voltadas ao câncer e de até 80% no número de biópsias enviadas para análise. “Isso é grave”, diz o médico oncologista do Hospital Sírio Libanês, Denis Jardim. Ele lembra que o câncer é uma doença sensível ao tempo. “Os dados são muito claros nos últimos anos, que países que realizam melhor esses exames de acompanhamento, que tem uma habilidade de diagnóstico precoce maior, a mortalidade tem caído. Então, muito da mortalidade em queda do câncer que a gente tem visto nos últimos anos, é derivada desse diagnóstico melhor, das melhores indicações de quando realizar exames e também dos avanços no tratamento.”
Como consequência, temos que estar preparados para termos diagnósticos mais tardios, tratamentos mais onerosos para o sistema de saúde e, infelizmente, aumento da mortalidade. Algo que, segundo o doutor Denis, pode durar por ainda cinco anos. O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, traz outra observação: o medo que imobilizou as famílias na atenção com a caderneta de imunização. “Essa pandemia colocou uma censo de urgência de distanciamento social da população que vai nos trazer algumas consequências no período pós-pandemia. Talvez não uma terceira ou quarta onda de Covid-19, mas uma terceira ou quarta onda de doenças que deixamos de diagnosticar, de vacinas que deixamos de fazer. As coberturas vacinais caíram de 80% a 90% para 60%”, aponta Kfouri, que lembra que a ciência foi provocada a responder com rapidez e respondeu na mesma medida. É um grande feito termos mais de uma vacina em tão pouco tempo. Crescemos pela imposição das dificuldades. Tem sido assim a evolução da nossa espécie. Que saibamos levar, com consciência, os aprendizados até aqui.
*Com informações de Jovem Pan.