Conchal recebeu mais de 8 milhões em recursos destinados especificamente para combate a pandemia provocada pelo coronavirus
Entre o dia 30 de março de 2020, até 28 de dezembro do ano
passado, o município de Conchal recebeu R$ 8.130.328,55 (Oito milhões, cento e
trinta mil, trezentos e vinte e oito reais e cinquenta e cinco centavos), em
repasses exclusivos para o enfrentamento da pandemia provocada pelo coronavirus.
Em 2021 nenhum recurso excepcional foi repassado.
Foram 32 transferências submetidas pelo governo federal aos
cofres municipal, sendo que algumas passaram pelo estado e, repassado ao município,
como foi o caso do recurso da Lei Aldir Blanc. Auxilio que deveria ter sido
destinado aos artistas e associações culturais do município, mas acabou não
sendo, por erros administrativos.
Os recursos foram destinados em fatias e distribuídos a
diversos setores da municipalidade.
O município recebeu transferências para o SUS, Proteção
Social Básica, Proteção Social Especial Média Complexidade, Lei Audir Blanc (Auxilio da Cultura), recurso para custeio de
serviços assistência hospitalar e ambulatorial, entre outros.
No portal da transparência municipal é possível analisar mais
detalhadamente as formas que foram gastos esses recursos. Veja abaixo, como acessar o local correto para análise.
Clique aqui para acessar a janela que contem as informações das receitas recebidas |
Clique aqui para acessar a janela que contem os gastos em 2020/2021 |
Ao analisar o Portal, é possível observar que grande parte
dos recursos destinados ao município, foram usados para pagar os vencimentos
dos servidores da saúde, ou em ações na qual o município já possuía o dinheiro do
tesouro.
As únicas ações de impacto direto ao cidadão, patrocinadas
com o recurso do Covid, foram a distribuição de máscaras de proteção em 2020 e
de cestas básicas. Lembrando que no caso das cestas, grande parte foram doadas
por comerciantes e empresários. Foram feitas reformas em prédios públicos da área
da saúde e um tomógrafo foi comprado para o hospital.
O município não investiu no comércio local, nem mesmo com a
criação de campanhas para alavancar as vendas, ainda que fosse por meio do
delivery. Não criou nenhum tipo de auxílio para o comércio, para amortecer os prejuízos
durante o período de fechamento. Não reduziu taxas e impostos, ao contrário, aumentou
ou reajustou, como gostam de dizer.
Talvez os nossos gestores tenham se esquecido que uma das fontes
mais importantes de receita, são os comércios.
E a população em geral? Essa deve ficar em casa passando necessidade e, se a coisa apertar demais, deve continuar pedindo comida através das redes sociais, para que políticos locais exibam o seu eterno “amor ao próximo”, respondendo publicações de dizendo que irá ajudar com alguma coisinha.
Eu, Gean Mendes, deixo aqui o espaço aberto a todos do executivo ou legislativo municipal, que queiram ou tenham a capacidade de publicamente responder centenas de perguntas relacionadas as ações municipais no enfrentamento a pandemia.
Deixo aqui a minha primeira pergunta:
Se parte do dinheiro do COVID foi usado para patrocinar ações,
que em tempos normais, são pagos com o dinheiro do tesouro ou emendas enviadas
por deputados, quantos temos no caixa do tesouro municipal atualmente?
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