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Mural do leitor F5 - Cidadão conchalense representante das pessoas com deficiências faz desabafo na internet e cobra empenho do poder público municipal.



Nesta semana, no último dia 5 de abril, o cidadão conchalense Milton César Callef, já conhecido pela sociedade, principalmente pelo seu engajamento na luta dos direitos das pessoas com deficiências, fez um desabafo na internet, em sua página no Facebook, cobrando mais empenho do poder público municipal em relação aos assuntos que envolvem as pessoas com deficiência do município de Conchal.



O texto foi “printado” e distribuído em vários grupos de WhatsApp, ganhando repercussão quanto a causa defendida pelo cidadão.

Abrimos aqui, o espaço, para difundir suas reinvindicações.

Leia texto abaixo.

“Sei que muitos não vão ler, mas mesmo assim colocarei aqui um desabafo. Há 2 anos foi criado nosso conselho municipal dos direitos das pessoas com deficiência no município de Conchal, com muita luta pois já existia a lei desde 2007, foi refeita essa lei devido mudanças de outras leis federais e estaduais, enfim aí fui escolhido por votação o presidente do conselho e me perguntaram qual seria meu primeiro trabalho para as questões dos direitos das pessoas com deficiência, ótimo. Tinha que saber quantas pessoas com deficiência tinha no município, para depois a mesa diretora fazer um planejamento de trabalho no município.

Veio a pandemia, nós que temos algum tipo de deficiência somos da área de risco, tivemos que parar com reuniões presenciais, participação em eventos etc.

Mas antes fomos numa capacitação realizada pelo conselho estadual dos direitos da pessoa com deficiência em São Paulo. Aprendemos muitas coisas novas.

Aí nesse tempo, ficamos procurando saber as pessoas com deficiência do município, mas que nosso município não tem esses dados. Os únicos dados corretos eram das pessoas com deficiência atendidas pela APAE, que é uma entidade que representa as pessoas com deficiência no município, que agora também tem essa representatividade através do conselho, enfim no início desse ano, consegui as informações do último IBGE de 2010, quando Conchal tinha 25.229 habitantes e que desses 1.605 tem algum tipo de deficiência na nossa cidade, com certeza hoje deve ter passado de duas mil pessoas com deficiência no município.

“Agora pergunto, o que adianta nosso conselho estar lutando por melhorias, trazendo cursos profissionalizantes para pessoas com deficiência, palestras voltadas aos assuntos que os envolvam, sendo que nossos vereadores e prefeito, não fazem políticas públicas voltadas para as pessoas com deficiência? ”

Não vejo nosso município ter, esportes adaptados que seja incentivo do poder público municipal, saúde, educação, lazer, cultura etc.....

Nos eventos não vejo, intérpretes de libras para as pessoas com deficiência auditiva posam estar inclusas e saber do que se trata, braille para as pessoas com deficiência visual também estar inclusas ou áudio descrição.

Locais realmente acessíveis com espaços para acompanhantes para deficientes físicos, prioridade nas vacinações que já está na lei federal 13.146/2015 artigo 18 parágrafo IV, que já nos dá direito ao plano de vacinação como prioridade da saúde.

Aí você questiona alguns vereadores e querem exemplo de outros municípios para ter uma ideia se funciona, mas espera um pouco, então só farei o que outros conselhos fizeram e foi sucesso ou farei cumprir legislação e decretos que nos dá direito a ter uma vida digna como qualquer Ser Humano? Porque se eu esperar exemplos teremos tão pouco, pois a grande maioria não se preocupa com essas questões infelizmente.

Agora quando tem eleição, somos bons para escolher alguém para nos representar, mas que na verdade não está sendo representado no nosso município, porque precisam de exemplo de sucesso de outros municípios. Até quando vamos viver assim, sendo esquecidos.

Será que um dia ainda, vou ver que meu município onde nasci cresci e vivo aqui ainda, terá esportes adaptados, prioridade na saúde e reabilitação adequado sem precisar ir pra outra cidade, teremos intérpretes de libras nos eventos e na câmara durante as sessões, há vão me dizer que no vídeo que é transmitido a sessão tem, realmente tem, mas se um deficiente auditivo for na sessão presencial que é um direito e dever do cidadão, será que esse irá conseguir entender o que está sendo votado na sessão ou discutido em pauta, será que o deficiência visual vai saber do que se trata um documento se não estiver em libras ou se estiver num evento onde o som não esteja perfeito e como irá compreender do assunto abordado.

Então quando teremos realmente representante do poder público, realizando políticas públicas voltadas para as pessoas com deficiência, quando as empresas vão começar a contratar e até treinar as pessoas com deficiência para trabalhar e ter dignidade como Seres Humanos.

Até quando seremos esquecidos?












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