Governo de SP anuncia vacinação contra COVID-19 para pessoas com 50 a 54 anos com deficiências e comorbidades -Novo grupo totaliza 865 mil pessoas que poderão receber doses a partir da próxima sexta-feira (14)
O Governador João Doria anunciou nesta sexta-feira (7) a
vacinação contra COVID-19 para pessoas com comorbidades e deficiências
permanentes na faixa de 50 a 54 anos. Os grupos poderão tomar a primeira dose
do imunizante a partir da próxima sexta (14).
“Este grupo não estava na programação de vacinação dos grupos
já anunciados. Vamos iniciar essa vacinação para pessoas com deficiência
permanente e comorbidades, na faixa etária entre 50 e 54 anos, na próxima
sexta-feira, 14 de maio. O público estimado é de 865 mil pessoas”, disse Doria.
Serão contempladas as pessoas que tiverem uma ou mais
comorbidades definidas pelo Ministério da Saúde (verifique a lista disponível
no final do texto) e, no caso dos deficientes, o comprovante do Benefício de
Prestação Continuada da Assistência Social (BPC).
Na mesma semana, o Governo de SP começa a vacinar
praticamente um novo grupo por dia. Já na segunda-feira (10), doses passam a
ser aplicadas em quem tem Síndrome de Down, pacientes em tratamento de
hemodiálise (Terapia Renal Substitutiva) e transplantados que utilizam
imunossupressores.
A partir de terça-feira (11), será a vez das gestantes e
puérperas (até 45 dias após o parto) com idade acima de 18 anos e com
comorbidades. Na mesma data, também começa a valer o cronograma para as pessoas
com deficiência permanente que têm entre 55 e 59 anos. Do dia 12 (quarta-feira)
em diante, pessoas com comorbidades desta mesma faixa etária.
Orientações e requisitos para vacinação dos novos grupos:
Para receber as doses, qualquer pessoa com comorbidades e que
integre os grupos anunciados devem apresentar comprovante da condição de risco
por meio de exames, receitas, relatório ou prescrição médica. Os cadastros
previamente existentes em Unidades Básicas de Saúde (UBS) também podem ser
utilizados.
A orientação vale tanto para as pessoas com comorbidades nas
faixas etárias de 50 a 59 anos quanto para as pessoas com Down, em hemodiálise
e transplantados - para este último grupo, é também recomendável a apresentação
de receita médica do medicamento imunossupressor em utilização pelo paciente.
Já as pessoas com deficiência permanente precisam apresentar
o comprovante de recebimento do Benefício de Prestação Continuada da
Assistência Social (BPC).
Relação de comorbidades definidas pelo Ministério da Saúde:
• Doenças
Cardiovasculares
• Insuficiência
cardíaca (IC)
• Cor-pulmonale
(alteração no ventrículo direito) e Hipertensão pulmonar
• Cardiopatia
hipertensiva
• Síndromes
coronarianas
• Valvopatias
• Miocardiopatias
e Pericardiopatias
• Doença da Aorta,
dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
• Arritmias
cardíacas
• Cardiopatias
congênitas no adulto
• Próteses
valvares e dispositivos cardíacos implantados
• Diabetes
mellitus
• Pneumopatias
crônicas graves
• Hipertensão
arterial resistente (HAR)
• Hipertensão
arterial - estágio 3
• Hipertensão
arterial - estágios 1 e 2 com lesão e órgão-alvo e/ou comorbidade
• Doença
Cerebrovascular
• Doença renal
crônica
• Imunossuprimidos
(transplantados; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas em uso de
corticoides; pessoas com câncer).
• Anemia
falciforme e talassemia maior (hemoglobinopatias graves)
• Obesidade
mórbida
• Cirrose hepática
Alerta para 400 mil faltosos
O Governo de São Paulo fez um alerta para as mais de 400 mil
pessoas que ainda não compareceram aos postos de vacinação para tomar a segunda
dose da vacina contra COVID-19. Os dados consolidados até quinta-feira (6)
mostram que 400.958 pessoas que já receberam a primeira dose dos imunizantes
disponíveis ainda precisam completar o esquema vacinal, ou seja, receber a
segunda dose. O total inclui 101.753 pessoas que tomaram a vacina da Fiocruz
(Astrazeneca/Oxford) e outros 299.205 referentes à vacina do Butantan
(Coronavac).
“Todos aqueles que não foram a uma unidade básica procurar a
segunda dose não estão imunizados. Precisamos que as pessoas se imunizem”,
afirmou a Coordenadora Geral do Programa Estadual de Imunização, Regiane de
Paula.
Cerca de metade das pessoas que se enquadram nestes públicos
reside na Grande São Paulo, que registra 196.169 faltosos. As regiões de Taubaté,
Sorocaba, Baixada Santista, Ribeirão Preto e Campinas, que têm alta densidade
populacional, respondem em média por 5% a 7,5% do total de faltosos no Estado.
Com base nas estatísticas populacionais previstas pelo
Ministério da Saúde para cada faixa etária ou público específico, o Governo de
São Paulo define as remessas de doses necessárias para uma das 645 cidades
avançar em cada etapa da campanha.
Os quantitativos de primeira e segunda dose são idênticos,
realizados em duas entregas diferentes para que o município realize a aplicação
e conclua a imunização das pessoas.
As grades de vacinas são enviadas com base no cronograma do
PEI e com todas as orientações técnicas para uso dos imunizantes, em
conformidade com o intervalo de tempo de aplicação entre doses (até 28 dias
para a vacina do Butantan e até 12 semanas para a da Fiocruz).
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