Em março de 2021, o índice de vendas de álcool em gel
representou queda de -49,4% comparado com o ano anterior. Porém, em abril, o
nível de aquisição do item caiu ainda mais, chegando a atingir -59,5%, em todo
o país.
Mesmo com a alta taxa de transmissão do vírus, a compra de
álcool em gel está caindo, o que assusta os especialistas. A infectologista
Rosana Richtmann acredita que o hábito de higienização das mãos está ficando de
lado, situação que preocupa.
“Nós temos
ainda muita coisa pela frente, diria que o hábito de higienizar as mãos, isso é
uma coisa muito antiga, muitos anos está provado que para várias doenças
funcionam. Se me perguntasse há um ano atrás eu diria que ‘esse hábito vai
ficar para sempre, é um dos legados da pandemia é aprender a importância do
álcool’. Mas um no depois o vírus ainda não foi embora e a gente
deixou de fazer esse tipo de prevenção”, afirmou a médica. Rosana pontua ainda
que o cenário da pandemia não é animador para que o álcool em gel seja
dispensado pelos brasileiros. “A gente
tem focado bastante na máscara, que é outro item fundamental de prevenção, só
que a gente parou de falar com a mesma intenção em relação da importância do
álcool gel”, ressalta especialista para reportagem da Jovem Pan.