Com 770 mil
detentos, o Brasil tem a terceira maior população carcerária do mundo; ao todo,
64% são pessoas pretas ou pardas e 70% são mães
Dados do Sistema de Informações do Sistema Penitenciário
(Infopen) apontam que das mais de 770 mil pessoas presas no país, 34,7% não
foram julgadas, 64% são pretas ou pardas e 70% são mães.
Uma pesquisa inédita realizada pela Iniciativa Negra por uma
Nova Política sobre Drogas investigou o acesso a órgãos e políticas públicas
por pessoas que passaram pelo sistema prisional, principalmente, durante a
pandemia.
O projeto entrevistou quase 100 pessoas que tiveram a vida
afetada pelo descaso do sistema penitenciário brasileiro. Entre elas, presos
que cumpriram pena e famílias atingidas pela falta de apoio do governo.
“A
principal urgência é reorganizar essa questão da família de modo autônomo.
Então, o emprego é elemento central para ajudar a melhorar as condições dessas
pessoas”, diz a socióloga.
O levantamento mostra que as maiores dificuldades encontradas
por essas famílias são, principalmente, a burocracia e o alto índice de circulação
dessas pessoas por espaços assistenciais e de punição.
Os principais serviços procurados são o SUS e o CRAS, o
Centro de Referência de Assistência Social. “A ideia dessa agenda é chamar o município para ser um ator chave para
atuar ajudando a criar soluções nos efeitos pós-prisão”, explica Oliveira.
De acordo com um levantamento nacional de informações
penitenciárias, o Brasil tem a terceira maior população carcerária do mundo,
perdendo apenas para Estados Unidos e China. *Jovem Pan
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