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Acusado de matar obstetriz com 16 facadas em Conchal será julgado na próxima sexta-feira (24) – Caso aconteceu em maio de 2018 – Em entrevista ao F5 familiares pedem por "justiça"

 

Na próxima sexta-feira (24), acontecerá o julgamento do acusado de ter assassinado de forma brutal, a obsteriz Nelly Cristina Venite de Souza Maria, de 27 anos, na época. O caso aconteceu na madrugada de 19 de maio de 2018, em Conchal.

Nelly foi encontrado no apartamento onde morava, com 16 golpes de faca e com ferimentos na cabeça, braços e tórax, além de sinais de estrangulamento.

De acordo com a GCM, que atendeu a ocorrência naquela noite, um vizinho contou ter ouvido a vítima pedir socorro por volta das 3h e acionou as autoridades. Quando os gritos cessaram, ele viu o suspeito sair da kitnet onde a moça morava.

No dia 20 de maio de 2018, o suspeito de assassinar Nely, foi preso pela Polícia Militar no município de Malacacheta (MG). 

Passado mais de três anos, a família e os amigos sofrem e imploram por justiça.

Nesta semana, o F5 conversou com alguns dos familiares de Nely.

O Pai da vítima disse ser impossível  suportar a perda.

“Suportar o insuportável e quase impossível é uma perda irreparável”, disse o pai.

“Que a justiça seja aplicada de forma exemplar para casos de feminicídio. A lei para esses casos, em seu novo artigo, não aceita argumentos da defesa como justificativa: a de traição ou defesa da honra”, desabafou.

Em meio a tanta angustia e sofrimento, o pai de Nely ainda encontra forças para orientar outros pais, para que nunca passem pelo mesmo sofrimento que ele.

“Para evitar que o mesmo aconteça com outras mulheres, os pais e familiares devem acompanhar bem de perto o seu dia a dia, mesmo sabendo que essa mulher é totalmente independente e autossuficiente, achando que conhece seus companheiros. O fato de a família estar bem presente, não garante que não irá acontecer, mas inibe ações mais violentas contra as mulheres”, aconselhou.

A irmã de Nely também conversou com a nossa reportagem. Grazi, como gosta de ser chamada, espera que o acusado receba pena máxima pelo crime que cometeu e também aconselhou outras mulheres.

“Sobre o julgamento, esperamos que ele pegue a pena máxima, mas sabemos que infelizmente logo ele estará nas ruas. Pelo menos conseguimos encontra-lo e deixar ele preso esses anos.

Aconselho que as mulheres tomem muito cuidado, procurem saber com quem estão se envolvendo, revirem o passado.

Hoje em dia com as redes sociais, site do tribunal de justiça, ficou mais acessível encontrar informações.

Então pesquisem, procurem informações!

Se minha irmã tivesse feito isso, provavelmente não teria tido esse fim trágico, disse a irmã da vítima.

O julgamento está previsto para acontecer às 13hs, da próxima sexta-feira (24), em Conchal.

No entanto, ainda não há a confirmação se o acusado estará presente de forma física ou se acompanhará o julgamento de forma remota (online).

O local não estará aberto ao público, por conta dos protocolos sanitários aplicados, por causa da pandemia provocada pelo coronavirus.


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