Movimentos pelo impeachment têm baixa adesão, mas presença de políticos - João Doria chegou a fazer dancinha no palanque
Com público muito menor que o esperado, aconteceu neste
domingo (12/9), em diversas cidades do país, manifestações pelo impeachment do
presidente Jair Bolsonaro, convocadas pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e pelo
grupo Vem pra Rua.
Os protestos, previstos para 19 capitais, são uma resposta às
manifestações de 7 de setembro, que foram a favor do presidente.
Segundo a CNN Brasil, na Avenida Paulista, em São Paulo, os
manifestantes começaram a se concentrar nas imediações do Museu de Arte de São
Paulo (Masp) às 11h. Por volta das 15h, o ato na Paulista se dividia em três
grupos.
O grupo principal se reuniu no Masp e usou camisetas brancas.
Outros dois grupos ficaram espalhados em outros pontos da avenida.
Em Brasília, o ato teve a participação de aproximadamente 100
pessoas, que se concentraram próximas à Biblioteca Nacional, afirmou a CNN.
Já no Rio de Janeiro,
os manifestantes se concentraram em Copacabana, na zona sul, ao lado de um
carro de som a partir das 10h. No começo da tarde, o ato já havia sido
encerrado.
Em Salvador, Manaus e Belo Horizonte, os atos aconteceram a partir das 8h, mas também já estavam dispersos no começo da tarde. Protestos também foram convocados em Florianópolis, Curitiba, Goiânia e São Luís.
Na capital mineira, o ato ficou concentrado na Praça da
Liberdade, região central, e foi encerrado por volta de 12h50. Manifestantes
carregavam bandeiras de partidos políticos e cartazes contra o governo,
noticiou a CNN.
Os manifestantes pediram também mais vacinas contra a
Covid-19 e o respeito à democracia e às instituições. A intenção dos
organizadores era unificar movimentos de oposição a Bolsonaro.
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, fez piada
com o pequeno número de manifestantes nos atos a favor do impeachment do pai.
Ele publicou fotos dos protestos em Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e
Vitória com baixa adesão e escreveu “Cuidado! Cenas fortes...”.
Militantes de parte da esquerda usaram as redes sociais neste
domingo para criticar as manifestações convocadas por grupos de centro-direita.
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