Um novo estudo encomendado pelo Ministério de Minas e Energia
reitera avaliação anterior de que a adoção de horário de verão não resulta em
“economia significativa de energia”, e que as medidas adotadas pelas
autoridades do setor são suficientes para garantir o fornecimento de energia.
Em nota, o ministério informa que “considerando análises técnicas devidamente fundamentadas, o MME entende não haver benefício na aplicação do horário de verão e que as medidas tomadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG) têm se mostrado suficientes para garantir o fornecimento de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional de energia elétrica (SIN) na transição do período seco para o período úmido”.
De acordo com a pasta, a aplicação do horário de verão “não
produz resultados na redução do consumo nem na demanda máxima de energia
elétrica ou na mitigação de riscos de déficit de potência. Além disso, na
avaliação mais recente das condições de atendimento eletroenergético do SIN,
realizada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para este mês de
outubro, verifica-se que o sistema se encontra com recursos energéticos
suficientes para o adequado atendimento à potência”.
O MME acrescenta que, segundo os novos estudos, a redução
observada no horário de maior consumo (entre as 18 e 21h) acaba sendo
compensada pelo aumento da demanda em outros períodos do dia, em especial no
início da manhã. “Pelas prospecções realizadas pelo ONS, não haveria impacto
sobre o
atendimento da potência, pois o horário de verão não afeta o
consumo no período da tarde, quando se observa a maior demanda do dia”,
complementa a nota.
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