Trio encontrado com 2,4 toneladas de maconha recebe pena de cumprir serviços comunitários e pagamento de multa no valor de um salário mínimo em SP
A Justiça de
São Paulo condenou à prestação de serviços comunitários três homens encontrados
com 2,4 toneladas de maconha em uma chácara de Cotia, na grande São Paulo.
O promotor
do caso, Ricardo Navarro Soares Cabral, não recorrerá da decisão, o que causa
estranhamento pois Cabral já recorreu de casos menores, como o que um homem foi
absolvido após roubar dois desodorantes.
A equipe de reportagem da Jovem Pan tentou contato com o promotor através do Ministério Público de São Paulo, mas
não obteve resposta até a publicação da reportagem.
Segundo os
autos, policiais civis foram à chácara, denominada ‘Lar Santa Maria’ após
receberem informações sobre atividades suspeitas no local. Enquanto estavam na
frente da chácara, dois veículos deixaram o local: um fugiu ao avistar os
policiais e o outro teve os dois ocupantes detidos enquanto tentavam escapar.
Esses dois
suspeitos disseram que havia uma carga de maconha no local – ao entrar, os
policiais prenderam um homem que tentava fugir e outros dois que estavam em uma
das casas na chácara.
No total, a
carga era de 2.649 tijolos de maconha, pesando 2.369,7 quilos. Ao longo do
processo, o promotor Luiz Fernando Bugiga Rebellato, que assumiu o caso no
início, ofereceu denúncia contra os cinco; posteriormente, Cabral manteve o
pedido em relação a três, mas solicitou absolvição dos dois que saíam da
chácara, pois considerou que não havia provas para ligá-los ao tráfico de
drogas (eles alegaram que haviam ido até para fazer doações de roupas). E, de
fato, os dois foram absolvidos.
O caseiro da
chácara confessou participação no crime e apontou que os outros dois presos
seriam cúmplices. Os três receberiam a condenação de três anos de reclusão em
regime semiaberto inicialmente, mas a Justiça converteu a pena para prestação
de serviços comunitários e pagamento de multa no valor de um salário mínimo.
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