Circula nas redes a informação de que o cadastro para recebimento
do Auxílio Brasil, novo programa de transferência de renda, pode ser realizado
por meio de link redirecionado via Whatsapp. A mensagem diz, ainda, que o
governo federal disponibilizou um aplicativo chamado “App Social”, e que o
texto deve ser compartilhado para outros amigos nas redes. É #FAKE.
A informação falsa oferece um passo a passo de como efetuar o
cadastro por meio do link. No entanto, mesmo que o cidadão siga todas as
orientações, nada acontece. Procurado pelo jornal ‘O Globo’, o Ministério da
Cidadania esclarece que o único aplicativo disponível para acesso a dados
referentes ao novo programa é o “Auxílio Brasil Caixa”.
O Ministério também explica que o ingresso e a permanência
das famílias no Programa Auxílio Brasil ocorrem somente com o registro no
Cadastro Único. Para fazer a inscrição no Cadastro Único, o cidadão precisa
verificar onde o atendimento é realizado na cidade onde ela mora. De modo
geral, o serviço é disponibilizado nos equipamentos socioassistenciais do
Sistema Único de Assistência Social, como o Cras — Centro de Referência de
Assistência Social — ou os postos de atendimento do Cadastro Único e do extinto
Bolsa Família.
Caso o auxílio seja concedido pelo Ministério da Cidadania, o
banco envia uma correspondência para a residência, comunicando a seleção para o
programa, de acordo com o endereço informado no Cadastro Único.
É muito comum o surgimento desse tipo de conteúdo quando o
governo anuncia algum novo benefício. Links, aplicativos, mensagens e
orientações falsas começam a se espalhar pelas redes e causam confusão na
população. Os apps podem servir como iscas para roubar dados de usuários ou
oferecer propaganda e spam. Pelo menos oito ferramentas digitais não oficiais
estão disponíveis na Play Store.
Alguns dos apps prometem consulta aos valores do benefício e calendários de pagamento atualizados. Para chamar a atenção dos usuários e incentivar que continuem no aplicativo, os programas disparam notificações para o celular. Alguns pedem informações do trabalhador como o Número de Identificação Social (NIS), CPF, número de carteira de trabalho e número do telefone, entre outras informações.
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