IBGE prevê safra de 271,9 milhões de toneladas para 2022 - Arroz, milho e soja representam 93% da estimativa da produção
*Agência Brasil https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2022-02/ibge-preve-safra-de-2719-milhoes-de-toneladas-para-2022
A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada
para 2022 deve totalizar o recorde de 271,9 milhões de toneladas, 7,4% acima
(18,7 milhões de toneladas) da obtida em 2021 (253,2 milhões de toneladas).
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola divulgado
hoje (10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) indica que a área a ser colhida é de 71,2 milhões de
hectares, 3,8% (2,6 milhões de hectares) maior que a de 2021 e 0,3% (217,2 mil
hectares) maior do que o previsto em dezembro.
O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos deste
grupo, somados, representam 93% da estimativa da produção e respondem por 87,8%
da área a ser colhida. Frente a 2021, houve acréscimos de 5,8% na área do milho
(6,9% na primeira safra e 5,4% na segunda), de 7,2% na do algodão herbáceo e de
3,6% na da soja. Houve declínio de 0,9% na área do arroz e de 1,7% na do trigo.
Espera-se que a produção de soja totalize 131,8 milhões de
toneladas, com redução de 4,7% em relação ao terceiro prognóstico, divulgado em
janeiro, e de 2,3% na comparação com a produção do ano anterior.
Regiões
A região Nordeste foi a única a ter aumento (1,1%) em sua
estimativa frente a dezembro. Ela deve produzir 24,4 milhões de toneladas (9%
do total do país). O maior declínio foi no Sul (-5,7%), que deve somar 80,2
milhões de toneladas (29,5% do total). O Norte teve queda de 2,6% e deve chegar
a 12 milhões de toneladas (4,4% do total), enquanto o Centro-Oeste, com
declínio de 0,2%, deve produzir 128,4 milhões de toneladas, ou 47,2% da
produção nacional. O Sudeste deverá produzir 26,8 milhões de toneladas (9,9% do
total).
Entre os estados, Mato Grosso lidera como o maior produtor
nacional de grãos, com participação de 28,5%, seguido pelo Rio Grande do Sul
(14,1%), Paraná (13,1%), Goiás (9,9%), Mato Grosso do Sul (8,5%) e Minas Gerais
(6,2%), que, somados, representaram 80,3% do total nacional.
As principais variações positivas nas estimativas da
produção, em relação a dezembro, ocorreram no Piauí (267,9 mil toneladas), no
Pará (179,5 mil toneladas), no Distrito Federal (35,3 mil toneladas), em
Rondônia (35 mil toneladas), no Maranhão (5,4 mil toneladas) e no Rio de
Janeiro (424 toneladas).
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