Servidores Públicos da segurança anunciam greve em Minas Gerais - Protesto reuniu todas as forças de segurança do estado
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), cancelou
viagens previstas para esta terça-feira (22/2). Segundo o Palácio Tiradentes,
ele prioriza resolver o impasse junto às forças de segurança pública, em greve
por causa do descumprimento do acordo sobre a reposição salarial das perdas
causadas pela inflação. Nesta terça, Zema se reuniu com integrantes do
secretariado estadual a fim de encontrar saídas. A reportagem é do Jornal Estado
de Minas.
A agenda do chefe do poder Executivo mineiro previa agendas
em Cataguases e Leopoldina, na Zona da Mata. "Neste momento, o governador
estará empenhado na solução das demandas relacionadas à segurança
pública", informou a equipe do político do Novo.
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública,
Rogério Greco, participou da reunião do governo sobre o movimento deflagrado
pelos trabalhadores da segurança. Após a conferência, ele gravou vídeo
prometendo "agendas prioritárias" para viabilizar o reajuste.
Líderes de policiais militares, policiais civis, bombeiros,
agentes do setor penal e trabalhadores do setor socioeducativo têm afirmado que
as categorias só voltarão ao ritmo normal de trabalho quando o governo enviar,
aos deputados estaduais, projeto para viabilizar a recomposição salarial.
Por que a
greve?
Os agentes cobram a efetivação de acordo de reajuste em três
parcelas. O pacto, assinado em novembro de 2019, previa a reposição das perdas
inflacionárias em três parcelas: 13% foram repostos em julho de 2020; em
setembro de 2021, seriam acrescidos mais 12%; a última parcela, também de 12%,
estava prevista para setembro deste ano. Apesar disso, alegando
inconstitucionalidade, Zema vetou o segundo e o terceiro reajustes. Apenas a
primeira fatia, de 13%, entrou na conta dos agentes.
O projeto que tratava do tema foi o mesmo a receber emenda
estendendo a reposição salarial a todos os servidores. Quando barrou o aumento
geral, o governador também retirou do texto as parcelas prometidas às polícias
para 2021 e 2022.
Protestos, também, contra a tentativa do governo de emplacar
Minas Gerais no rol de estados participantes do Regime de Recuperação Fiscal
(RRF). O Palácio Tiradentes se ampara no plano para renegociar dívida de R$ 140
bilhões com a União e, também, para conceder o reajuste aos policiais. Continue leitura acessando o Jornal Estado de Minas
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