O preço dos alimentos no Brasil segue em alta e montar o
carrinho de compras deve ficar ainda mais caro. A dona de casa Maria Benedita
de Paula reclama dos preços nos mercados: “Por exemplo, a couve-manteiga mesmo
está bem alterada. R$ 5,49. Antes, pagava R$ 2,99. Subiu quase 100%”, diz.
O índice de preços ao consumidor semanal da primeira
quadrissemana de março deste ano subiu 0,47% e acumula alta de 8,73% nos
últimos 12 meses.
A taxa de variação passou de 1,2% na quarta quadrissemana de
fevereiro para 1,65% na primeira quadrissemana de março. A classe de hortaliças
e legumes tem sido uma das grandes vilãs da mesa do brasileiro, pois variou de
8,44% para 13,71%.
A operadora de caixa Maria Cledine Gomes fala que fazer a
feira está cada vez mais difícil: “Absurdo, as coisas estão muito caras. A
gente tem que vir no mercado nos dias de promoções. A feira, então… O dia da
promoção da feira e do mercado, terça e quarta, dá para gente vir comprar
alguma coisa. Senão, não dá para vir. As coisas estão muito, muito caras mesmo.
Está um absurdo”.
Matérias-primas brutas que compõem os itens alimentícios
também registraram alta. Entre janeiro e fevereiro, a soja em grão teve
crescimento de 5,55% para 10,16%; os suínos subiram de – 15,85% para 0,79%; e
as aves de – 3,82% para 0,39¨% no mesmo período.
*Com informações do repórter João Vitor Rocha (JP)
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