Preso suspeito de fingir mal-estar para dar calote em bar de Goiânia é investigado por golpes em outros cinco estados
Preso em Goiânia após fingir passar mal para não pagar conta
de mais de R$ 6 mil em bar, Ruan Pamponet Costa, de 28 anos, é investigado por
golpes em outros cinco estados. Em cidades do nordeste, ele teria dado calotes
de R$ 2 mil e R$ 4 mil. Segundo informações da Diretoria Geral de Administração
Penitenciária em Goiás (DGAP), o homem está detido na Casa de Prisão
Provisória, em Aparecida de Goiânia.
Ruan está sendo representado por uma defensora pública. O
órgão disse, em nota, que "acompanha o processo do senhor Ruan Pamponet
Costa desde a audiência de custódia e que vem adotando as medidas legais
pertinentes, garantindo-lhe assistência jurídica integral e gratuita".
Segundo levantamento feito pelo g1 Ceará, Ruan é suspeito de
aplicar golpes desde 2019 em estabelecimentos de Goiás, São Paulo, Rio de
Janeiro, Bahia, Pernambuco, Ceará e Distrito Federal.
Ruan foi preso na sexta-feira (15), no Setor Marista. Segundo
gerente do bar que foi vítima do calote, o cliente se apresentou como
ex-jogador de futebol e estava com outras pessoas na mesa, mas que foram embora
antes dele.
Ao final do dia, a conta ficou em R$ 5,7 mil em produtos,
mais 10% da taxa de serviço, fechando em R$ 6,2 mil. Na comanda, havia duas
garrafas de uísque de R$ 1,4 mil cada, mais de três de gin importado, além de
pratos de picanha e camarão.
Gerente do bar, Rodrigus Vieira disse que Ruan começou a
passar mal e uma equipe do Corpo de Bombeiros foi chamada para acudi-lo. No
entanto, perceberam que ele estava fingindo e o confrontaram, ao que o cliente
respondeu que não iria pagar a conta.
Após ser preso, Ruan passou por audiência de custódia, na
qual foi estipulada fiança de R$ 10 mil. No entanto, não há registro de que o
preso tenha pago o valor.
A Polícia Civil registrou o crime na Central de Flagrantes,
mas o delegado plantonista informou que não falaria sobre o caso. A
investigação deve ser assumida pelo 8º Distrito Policial de Goiânia, mas a
delegacia informou que não havia recebido o caso até por volta de 12h desta
segunda-feira.
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