Sem aviso prévio, a Bolívia cortou em 30% o fornecimento de
gás natural à Petrobras neste mês e a estatal foi pega de surpresa. A empresa
brasileira sofreu um corte equivalente a mais ou menos de 7 milhões de metros
cúbicos de gás ao dia.
A estatal boliviana YPFB vinha fornecendo a Petrobras algo em
torno de 20 milhões de metros cúbicos por dia. Diante do não previsto, a
Petrobras precisou buscar caminhos alternativos e está comprando volumes
adicionais de gás natural de liquefeito (GNL) para atender compromissos e
contratos com fornecedores no mercado interno.
O principal problema da situação é que o GNL é muito mais
caro do que o gás natural. Se essa situação persistir por muito tempo, o gás
fornecido pela Petrobras pode ficar mais caro. A estatal brasileira de petróleo
informou que já está buscando medidas cabíveis para garantir que a YPFB
boliviana cumpra com o contrato de fornecimento de gás para ao Brasil.
O gás que foi cortado estaria sendo realocado para a
Argentina, que vive um período de temperaturas muito baixas e estaria
precisando do insumo para aquecimento da população.
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