O líder da Al-Qaeda Ayman
al-Zawahiri foi morto no sábado (30) por dois mísseis pouco conhecidos que
foram desenvolvidos com base em mísseis Hellfire. Os artefatos foram disparados
de um drone e causaram poucos danos colaterais. A reportagem é do G1
Isso sugere que os Estados Unidos,
que fizeram a operação, têm essas armas que ainda não foram plenamente
apresentadas ao público e são específicas para usar em situações em que não há
combate.
O Hellfire modificado chama-se R9X.
É um míssil que não tem uma ogiva para detonar e não explode: ele tem seis
lâminas afiadas que têm como propósito fatiar o alvo.
Segundo dirigentes do governo dos
EUA, os mísseis mataram Zawahiri em um momento em que ele estava na varanda de
sua casa no centro de Cabul, no Afeganistão, no fim de semana.
Um funcionário de alto escalão do
governo confirmou a repórteres que dois mísseis Hellfire foram disparados de um
veículo aéreo não tripulado em Zawahiri. Autoridades dos EUA disseram que
ninguém mais foi morto ou ferido no ataque.
A CIA foi responsável pelo ataque,
mas a agência não faz nenhum comentário sobre a operação.
Os mísseis Hellfire, feitos pela
Lockheed Martin, são munições guiadas com precisão para ataques feitos do ar
para a terra que normalmente causam danos significativos: eles podem derrubar
prédios inteiros e matar ou ferir gravemente qualquer pessoa próxima.
Imagens publicadas em redes sociais (assista) evidenciam que há uma explosão com as características de um R9X,
disseram fontes familiarizadas com a arma.
As imagens mostraram janelas
destruídas no segundo andar, mas a estrutura da casa permaneceu intacta, ainda
que tenha sido atingida.
Mais de 29 entidades possuem
mísseis Hellfire, mas muito pouco se sabe publicamente sobre a versão
modificada.
Autoridades acreditam que o R9X tem
menos probabilidade de causar baixas civis porque, em vez de explodir, o míssil
corta alvos com lâminas afiadas.
O MQ-9 Reaper, fabricado pela
General Atomics, é o único drone conhecido publicamente por transportar o
míssil Hellfire.
Uma porta-voz das Forças Armadas
dos EUA encaminhou uma consulta sobre os mísseis R9X ao Comando de Operações
Especiais dos EUA, que seria o principal comprador do míssil e não fez
comentários imediatos.
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