Carla Zambelli defende instalação da CPI das Pesquisas e critica institutos: ‘Foi muito discrepante’
A deputada federal Carla Zambelli (PL), reeleita nas eleições
de 2022, deu entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, nesta
quinta-feira, 13, para falar sobre o 2º turno, a nova composição do Congresso
Nacional e quais novos projetos devem ser colocados em pauta.
A parlamentar fez uma defesa assídua da CPI das Pesquisas,
que pretende investigar os institutos de pesquisas pelos erros no pleito
eleitoral deste ano e também falou sobre projetos de regulamentação destas
empresas: “A gente tem a prioridade do
projeto sobre as pesquisas. Realmente muitos candidatos reeleitos e eleitos tem
essa preocupação. Ontem, por exemplo, o PSDB entrou nessa briga. A gente tem
também a CPI que foi protocolada no Senado pelo Marcos do Val. Tem uma outra
CPI sendo protocolada na Câmara. Então essa CPI deve acontecer, porque foi
muito discrepante. Foram discrepantes os dados das pesquisas versus o que
aconteceu na realidade. A gente precisa verificar isso. Eu tenho um projeto
desde 2020 de aumentar a pena para as empresas que cometerem esse tipo de
discrepância absoluta e também a não divulgação de pesquisas nos últimos 15
dias da eleição”.
“O Lira
quer discutir também a responsabilidade, ou seja, sobre quem você vai punir
dessas empresas de pesquisa. A gente precisa discutir sobre quem é essa
responsabilidade e isso a gente vai discutir nos próximos dias”, projetou a
deputada.
A respeito do 2º turno da disputa presidencial, Zambelli
revelou que a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) deve ter um enfoque
maior nos Estados do Sudeste na reta final da campanha: “Bolsonaro deve focar no Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
Nesses locais onde há bastante densidade demográfica, muitas pessoas votando.
Mas, também já foi a Belém e outros estados da região Norte e Nordeste. Foi
para o Sul também. Ou seja, ele está tentando se dividir entre todas essas
regiões. Mas, vai ter um enfoque maior, nessas duas últimas semanas, em São
Paulo e Minas Gerais. Enquanto isso, a Michelle, nossa primeira dama, também
está focando em vários locais. Ela deve vir para São Paulo no dia 19, mas ela
já foi para o Nordeste, Norte e vai ao Sul também. Já foi para Goiânia e deve
ir a outros lugares da região Centro-Oeste. Só aqui em São Paulo, por exemplo,
ela vai fazer o dia todo, no dia 19, quando a gente vai ter três eventos. (…)
Tarcísio também vai participar de todos os eventos já que ele é o nosso
candidato na eleição para governador aqui em São Paulo”.
Na hipótese de uma vitória do ex-presidente Lula (PT),
Zambelli ponderou que é possível fazer uma oposição responsável, ou seja, sem
barrar projetos apenas por serem do Governo Federal: “Se o projeto é bom, a gente vota a favor. Se o projeto é ruim, a gente
vota contra. Tanto faz se é um projeto de autoria da esquerda ou relatoria da
esquerda. A gente sempre vota no texto, e não na pessoa. Claro que a nossa
intenção é fazer uma oposição inteligente. Por exemplo, a gente não vai deixar
o país sem orçamento. Agora, se o orçamento for desfavorável à área de
Segurança Pública, como já se fala de cortar todas as verbas das comunidades
terapêuticas, o PT tem isso no plano de governo dele. Cortar recursos das
comunidades terapêuticas, das pessoas que cuidam dos drogados e pessoas com
vícios. Se tiver esse tipo de discrepância, obviamente a gente vai votar
desfavorável. Uma oposição inteligente se faz quando a gente tem um governo
inteligente. Quando a gente tem um governo que só quer aumentar impostos e o
Estado sobre o ombro das pessoas, sobre quem paga as contas do Brasil, e
prejudicar quem gera riqueza, ele pode esperar uma oposição ferrenha. Mas eu
realmente não acredito que isso vá acontecer, porque eu não acredito na vitória
do Lula”.
A parlamentar defendeu uma série de projetos na área da
Segurança Pública que acredita serem aprovados em uma eventual reeleição do
atual presidente:
“A
tendência é a gente mudar a lei de execução penal e acabar com as saidinhas. A
gente já votou na Câmara, falta no Senado. Também acabar com a visita íntima,
acabar com a progressão de pena, acabar com o estatuto do desarmamento e
colocar mais recursos orçamentários na Segurança Pública”. Zambelli também
exaltou a redução de homicídios no governo Bolsonaro: “Até o Temer, a gente
tinha 32 mortes por dia de crianças, mortes violentas de crianças,
assassinatos. Agora a gente conseguiu reduzir 53% do número de mortes de
crianças. Foi maior a queda do assassinato de crianças, bebês e adolescentes,
do que de pessoas maiores de idade. O governo Bolsonaro tem feito uma diferença
muito grande. A gente tem tido as maiores apreensões de drogas e de armas
ilegais, isso também reflete diretamente na segurança. A gente precisa desarmar
o bandido e armar o cidadão de bem”. Confira a entrevista completa no vídeo a JP
Comentários
Postar um comentário
Olá, agradecemos a sua mensagem. Acaso você não receba nenhuma resposta nos próximos 5 minutos, pedimos para que entre em contato conosco através do WhatsApp (19) 99153 0445. Gean Mendes...