O candidato derrotado do PSDB à reeleição ao governo de São
Paulo, Rodrigo Garcia, anunciou nesta terça-feira (4) apoio a Jair Bolsonaro
(PL), no segundo turno da eleição presidencial.
O anúncio foi feito em uma transmissão em uma rede social da
qual participaram Garcia, Bolsonaro e Tarcísio de Freitas (Republicanos), que
disputará o segundo turno da eleição estadual contra Fernando Haddad (PT).
Garcia também declarou apoio a Tarcísio.
"O PSDB Nacional está reunido neste momento declarando
neutralidade, liberando, portanto, os estados. Eu, como candidato a governador
do partido e, pessoalmente, como governador de São Paulo declaro meu apoio
incondicional ao presidente Bolsonaro e ao Tarcísio", afirmou Garcia.
"Venho aqui receber o presidente Jair Bolsonaro no
aeroporto de Congonhas para declarar o meu apoio e o meu voto nesse segundo
turno ao presidente. Durante todo o primeiro turno, eu disse que São Paulo é um
estado desenvolvido, que dá oportunidades a todos e ajuda quem precisa, porque
o PT nunca governou nosso estado. Essa mesma avaliação eu faço em relação ao
Brasil, o que eu não quero para São Paulo, muito menos eu quero para o Brasil.
Portanto, meu apoio incondicional, meu trabalho nesse segundo turno para que o
presidente Jair Bolsonaro possa se reeleger e continuar, ao lado da população,
comandando o destino dessa nação", completou o tucano.
Mais cedo nesta terça, Tarcísio de Freitas disse querer apoio
de tucanos, mas não que não vê sentido em ter Rodrigo Garcia no palanque, uma
vez que pregou "mudança" ao longo da campanha. Depois do anúncio do
candidato do PSDB, Tarcísio disse que o apoio é "muito importante".
Já Bolsonaro, ao lado do atual governador de São Paulo e de
Tarcísio, afirmou que o apoio do tucano é "muito bem-vindo" e
agradeceu a Garcia.
"Esse apoio do Rodrigo é muito bem-vindo. Agradeço muito
a ele. Ele já tinha um amigo, agora terá um melhor amigo para propostas que ele
possa sugerir ao governo. O Rodrigo, pela sua experiência, um jovem,
trabalharemos juntos não só até o dia 30, mas durante o governo", disse
Bolsonaro.
Bolsonaro, que tenta a reeleição, enfrentará o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na votação marcada para o próximo dia 30. No
primeiro turno, Bolsonaro ficou atrás de Lula. O candidato do PL recebeu 51
milhões de votos (43,20%) enquanto o petista ficou com 57,2 milhões (48,43%).
Outros
apoios
Também nesta terça, o presidente Jair Bolsonaro recebeu o
apoio do governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). O anúncio foi
feito após reunião entre os dois no Palácio da Alvorada – residência oficial da
Presidência da República em Brasília.
Na sequência, o candidato do PL se reuniu com o governador
reeleito do Rio, Cláudio Castro (PL) no Palácio do Planalto – sede do governo
na capital federal. Castro reiterou apoio a Bolsonaro.
Sergio Moro (União Brasil), senador eleito pelo Paraná,
também anunciou que estará ao lado do candidato do PL no segundo turno. Sobre
os desentendimentos que teve com o ex-ministro e ex-juiz da Lava Jato,
Bolsonaro afirmou que está "tudo superado".
Bolsonaro, que diz acreditar na reeleição, afirmou também que
teve conversas com outros governadores reeleitos – Ronaldo Caiado (União
Brasil) em Goiás e Ratinho Junior (PSD) no Paraná.
O presidente disse ainda estar à disposição para conversar
com ACM Neto (União Brasil), candidato que disputará o segundo turno da disputa
estadual na Bahia contra o petista Jerônimo Rodrigues.
Bolsonaro retomou as agendas de campanha nesta terça-feira.
Em São Paulo, ele participará de dois encontros religiosos da igreja evangélica
Assembleia de Deus.
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