Os materiais orgânicos, como sangue, urina e fezes, deixados
pelos invasores no ataque terrorista em Brasília serão usados para identificar
os criminosos que depredaram as sedes dos Três Poderes nesse domingo (8/1).
A declaração foi feita pelo ministro da Secretaria de
Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, nesta segunda-feira (9/1). "Tem
muito material orgânico. Então, é possível fazer a identificação dos criminosos
pela coleta. Tem muito sangue, tem fezes, e urina", detalhou.
Os manifestantes extremistas deixaram um rastro de destruição
e sujeira no Congresso. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram
vândalos evacuando e urinando em salas dentro do Supremo Tribunal Federal
(STF).
A perícia também encontrou uma granada no prédio do STF. Até
o momento, cerca de 300 pessoas foram presas e 1.200 extremistas que estavam em
acampamento do QG foram levados para a sede da Pollícia Federal. O Ministério
da Justiça irá pedir novas prisões nesta segunda-feira (9/1).
Invasão em
Brasília
Os invasores reviraram os prédios do Congresso nesse domingo
(8/1), quebraram vidros, destruíram móveis e também obras de arte.
"A parte mais danificada foi o térreo e o segundo andar.
A região do térreo foi totalmente destruída, o segundo andar, e o terceiro
andar, com exceção da área onde fica o gabinete do presidente, as demais áreas
também foram totalmente destruídas", detalhou Pimenta.
Os atos de violência aconteceram uma semana após a posse de
Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Alguns apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro
(PL) se recusam a aceitar o resultado das eleições e demandam intervenção
militar em todo o país.
Com a invasão, Lula decretou a intervenção federal na
segurança do Distrito Federal (DF). Ricardo Garcia Capelli, atual
secretário-executivo do Ministério da Justiça, será o interventor no DF. A
intervenção será feita no âmbito da segurança pública até o dia 31 de janeiro.
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