O número de corpos exumados pela polícia queniana subiu de 58
para 90 em um dia, informou a TY KBC, uma empresa estatal de comunicação do
Quênia. O secretário do Interior, Kithure Kindiki, disse que o líder da seita
suspeita das mortes deveria responder por genocídio.
Homens, mulheres e crianças teriam morrido após serem
induzidas a um jejum extremo, sob a promessa de que encontrariam Jesus. O líder
da Igreja Internacional das Boas Novas, o pastor Paul Mackenzie, está preso e
aguarda uma decisão da Justiça.
112
desaparecidos
A descoberta dos corpos ocorreu no último fim de semana,
enterrados em covas rasas na Floresta Shakahola, localizada no condado de
Kilif, na Costa Leste do Quênia. A KBC destacou que 112 pessoas foram dadas
como desaparecidas desde o início das investigações.
O presidente do país, William Ruto, defendeu a prisão dos
responsáveis e que o Quênia precisa estar, continuamente, atento àqueles que
querem abusar do setor religioso.
*Band
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