Levantamento de déficit habitacional será realizado em Martinho Prado - O trabalho feito pela correspondente da Caixa Econômica Federal terá também como objetivo orientar sobre trâmite necessário para aquisição da casa própria
Nesta semana a equipe correspondente do CAIXAAQUI representada pela senhora Ildacy Botelho, estará realizado o levantamento de déficit habitacional no distrito de Martinho Prado, Mogi Guaçu.
O objetivo é saber o número de
casas que faltam para atender as necessidades de moradia da população.
A empresa também tem como objetivo,
orientar aqueles que não possuem casa própria e, analisar as condições
financeiras e documentais de cada inscrito, para estudos a fim de contribuir
para que o cidadão conquiste um imóvel financiado pela Caixa Econômica Federal com
até 420 meses para pagar.
O pré-cadastramento será realizado nos
dias 27 e 28 de maio, das 9hs às 18hs, nas dependências do prédio da
Associação Comunitária Martinho Prado Júnior na rua Lazaro Theodoro de Freitas,
n° 58.
A inscrição é gratuita e, em hipótese alguma, será cobrado qualquer valor financeiro pela avaliação fornecida.
Documentos necessários (cópias)
*CPF
*RG
*Comprovante de residência
*Comprovação de Renda
O que é déficit habitacional?
O termo déficit habitacional é
utilizado para se referir a um determinado número de famílias que vivem em
condições de moradia precárias em uma região – seja um bairro, uma cidade,
estado ou um país, ou que não possuem qualquer moradia.
São consideradas moradias
inadequadas aquelas construídas com materiais não duráveis ou improvisados, que
estão em risco, que possuam um número excessivo de pessoas vivendo em um
pequeno espaço – como no caso da coabitação, ou aquelas que não foram
construídas com o objetivo de serem habitadas por uma família.
É importante que você saiba que as
moradias não adequadas, que estão associadas à qualidade de vida oferecida ao
indivíduo que nelas residem, especificamente, não recebem a classificação de
habitação precária. Portanto, moradias que não possuem esgoto, luz, água
encanada, ou carecem de serviços básicos não participam do cálculo do déficit
habitacional.
Como esse déficit habitacional é calculado?
O déficit habitacional é calculado
a partir de quatro componentes que, somados, permitem compreender de maneira
mais completa a necessidade de novas habitações em determinada região, de
acordo com cada parâmetro analisado.
O primeiro componente do déficit
habitacional diz respeito às habitações e domicílios precários, como as
habitações improvisadas – como carros, barcos, barracas – e casas construídas
sem parede de alvenaria ou madeira, que costumam resultar em insalubridade e
proliferação de doenças.
O segundo parâmetro analisado é a
coabitação familiar, que ocorre quando duas ou mais famílias convivem juntas em
um mesmo ambiente no qual não dispõem de liberdade e privacidade – fazendo-se
necessário, consequentemente, a construção de novas moradias.
Já o terceiro componente do déficit
habitacional é o ônus excessivo do custo do aluguel urbano para famílias que
possuem renda de até três salários mínimos e que gastam, no mínimo, 30% de sua
renda com aluguel do imóvel onde vivem.
O quarto e último parâmetro que
compõe o cálculo do déficit habitacional é a quantidade – ou adensamento –
excessivo de moradores por dormitório em imóveis alugados. São considerados,
neste parâmetro, os domicílios alugados que possuem mais de três moradores por
dormitório.
Juntos, os quatro componentes
permitem a análise e avaliação do déficit habitacional de determinada região e,
posteriormente, a criação de políticas públicas que tenham como objetivo
diminuir este déficit habitacional por meio de construção de moradias – como os
programas habitacionais do Governo Federal.
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