Gilad Erdan, embaixador israelense na ONU, mostrou nesta,
quinta-feira (26), imagens e vídeos de pessoas sendo agredidas e decapitadas
durante o ataque do grupo terrorista Hamas no dia 7 de outubro.
O embaixador afirmou que os vídeos de violência contra civis
gravados e divulgados pelo Hamas eram “violência sádica” e que tinham como
objetivo “aterrorizar o povo israelense, colocar medo no coração dos
israelenses”.
Em seguida, ele mostrou um desses vídeos no púlpito da
assembleia das Nações Unidas e divulgou um QRCode que leva para uma série de
outros vídeos e fotos.
No vídeo mostrado durante o discurso, é possível ver um
agricultor sendo agredido com uma enxada no pescoço.
O embaixador afirmou que o debate sobre as resoluções
discutidas na ONU estão erradas. "É impensável aprovar uma resolução para
o fim do conflito sem ao menos citar o Hamas" e que "nada disso [a
guerra] é contra os palestinos e, sim contra o grupo terrorista", afirmou.
"Eles querem uma resolução esvaziada de conteúdo
relacionado à situação. Essa resolução é um abuso à sua inteligência, é um
abuso a sua inteligência é impensável que uma resolução como essa que sequer
menciona o Hamas possa ser votada aqui."
Erdan também questionou a credibilidade da ONU na atuação
sobre o conflito.
Lado
palestino
O observador permanente da Palestina na ONU, Riyad Mansour,
disse que a maior parte das vítimas em Gaza são mulheres e crianças.
Em seu discurso nesta quinta afirmou que 3.000 crianças e
1.700 mulheres foram mortas em razão da guerra.
Há, ainda, 1.600 pessoas desaparecidas que estariam sob os
escombros. Cerca de 40% de todos os lares na Palestina foram destruídos.
"Nada pode justificar, nem os crimes de guerra,
absolutamente nada pode justificar os números de mortos."