O Governador de São Paulo, Tarcísio
de Freitas está inclinado a trocar de partido após conversas reservadas que
teve com Bolsonaro. Os diálogos sobre cenário político permearam a hospedagem
do ex-presidente no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, antes
da manifestação na Avenida Paulista.
Nessas conversas, Bolsonaro
aproximou Tarcísio do PL, legenda à qual está filiado desde novembro de 2021.
Atualmente, o governador de São Paulo integra os quadros do Republicanos, assim
como a senadora Damares Alves, que também comandou ministério na administração
do ex-presidente.
Por ter eleito 99 deputados
federais em 2022, o PL conquistou a maior fatia do fundo eleitoral. No partido
comandado por Valdemar Costa Neto, o projeto de Tarcísio para 2026 seria
tratado como prioridade, seja na tentativa de se reeleger em São Paulo ou na
disputa à Presidência da República.
Como a eleição para governador é
majoritária, e não proporcional, Tarcísio pode trocar de partido a qualquer
momento, sem necessidade de esperar a abertura da janela de transferências. Por
ora, ele não deverá se manifestar publicamente sobre a questão, mas a mudança
está cada vez mais madura.
Nos bastidores, Tarcísio costuma
dizer que deve a eleição de 2022 a Bolsonaro, que articulou sua candidatura. Já
o ex-presidente afaga afirmando que o governador de São Paulo conquistou brilho
próprio e caminha com as próprias pernas.
Tarcísio de Freitas também recebeu
sondagens para se filiar ao PP, chefiado por Ciro Nogueira, que quer vê-lo na
disputa ao Planalto. Tanto o PP quanto o Republicanos têm deputados federais
comandando ministérios de Lula, mas alegam não fazer parte da base do
governista.
*Metrópoles
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