O governo
federal financiará a entrada da compra de imóveis na faixa 3 do programa
federal Minha Casa, Minha Vida (MCMV) aos moradores do Rio Grande do Sul que
perderam ou tiveram as habitações comprometidas pelas as enchentes de maio.
O governo
federal custeará até R$ 40 mil do valor de entrada do financiamento
habitacional. A medida busca agilizar o atendimento às famílias desalojadas. O
anúncio foi feito pelo ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio à
Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, em reunião com prefeitos, em
Porto Alegre (RS), nessa quinta-feira (4).
Pimenta
explicou que prefeituras e o governo estadual também poderão contribuir para
ampliar o valor subsidiado aos desabrigados pelas chuvas.
Na faixa 3
do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), a família a ser beneficiada com o
financiamento do imóvel precisa ter renda mensal bruta entre R$ 4.400,01 e R$ 8
mil, nas áreas urbanas. Para localidades rurais, a renda familiar anual deve
ser entre $ 52.800,01 e R$ 96 mil.
Uma portaria
do Ministério das Cidades com os detalhes do programa deve ser publicada na
próxima semana.
Faixa 1 e 2
do MCMV
O anúncio do
custeio de até R$40 mil por habitação da faixa 3 do MCMV se soma às compras
pelo governo federal de imóveis já prontos, novos e usados, destinados a
famílias desalojadas pelas enchentes, das faixas 1 e 2 do programa Minha Casa,
Minha Vida (MCMV).
Nesse caso,
a renda familiar mensal deve ser de até R$ 4.400. O cadastramento das famílias
aptas a receber o imóvel é realizado pelas prefeituras, em site específico da
Caixa Econômica Federal. O limite do valor de compra e venda é de até R$ 200
mil por imóvel. Essas moradias serão custeadas integralmente pelo governo
federal.
O ministro
Paulo Pimenta estima que as primeiras entregas devem ocorrer ainda neste
mês. “Nós queremos entregar, ainda no
mês de julho, as primeiras 2 mil casas. O presidente Lula determinou que as
pessoas que se enquadram nas faixas 1 e 2 do Minha Casa Minha Vida tenham 100%
do imóvel custeado pelo Governo Federal.”
Até o
momento, o banco público já recebeu a oferta de cerca de 4,7 mil unidades
habitacionais, O cadastramento de imóveis pode ser feito pelo site do Minha
Casa Minha Vida — Reconstrução [ www.caixa.gov.br/reconstrucao ]. A Caixa
realizará vistorias nas habitações e, quando aprovadas, destinará as moradias
ao socorro dos desalojados.
Pelas regras
do programa, podem ofertar imóveis proprietários particulares (pessoas física e
jurídica) de imóveis novos ou usados; construtoras com imóveis em estoque;
instituições financeiras com ativos mantidos para venda; empresas do ramo da
construção civil com imóveis em estoque ou em fase de finalização em até 120
dias.
Os imóveis
usados devem estar disponíveis para ocupação imediata e sem qualquer restrição
para a venda. Unidades em construção devem estar finalizadas e legalizadas para
entrega em até 120 dias, a contar da disponibilização ao programa.
Imóveis
Rurais
Outra medida
adicional é a construção de 2 mil unidades habitacionais em áreas rurais
atingidas pelos desastres naturais no estado. O Ministério das Cidades tem
recebido propostas de entidades e sindicatos rurais interessados em fazer a
construção dos imóveis. O governo pagará até R$ 86 mil para construção de cada
uma das moradias rurais.
A medida contempla, exclusivamente, as famílias identificadas que tiveram moradias destruídas ou interditadas definitivamente em função dos desastres climáticos, em áreas rurais de municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública, formalmente reconhecidos pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).
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