Falta de mão de obra trava industrialização no Brasil - Relatório da FGV aponta que apenas 24% das empresas de construção civil utilizam sistemas industrializado
Uma pesquisa
da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelou que as construtoras estão enfrentando
dificuldades para encontrar mão de obra qualificada para novas tecnologias no
mercado. O relatório aponta que apenas 24% das empresas de construção civil
utilizam sistemas industrializados. A construção industrializada, que permite
acelerar o tempo de obras em todo o país, já corresponde a 64,5% de todos os
processos construtivos no Brasil, segundo dados da sondagem da construção em
Sistemas Industrializados, a primeira radiografia do setor no país, elaborada
pela FGV IBRE e encomendada pelo Modern Construction Show. O método de
construção industrializada se baseia em módulos e peças que são construídas
fora do canteiro de obras. Renato Cordeiro, responsável pelo produto da
Francal, organizadora do Modern Construction Show, destacou a importância desse
mercado, que é sinônimo de eficiência, agilidade e sustentabilidade. Segundo a
pesquisa, o principal segmento que utiliza essa solução é o residencial, com
50,8% das obras.
Entre os
principais motivos para adotar a construção industrializada estão o menor prazo
de conclusão da obra, com 81,5% das respostas, a diminuição do uso de mão de
obra no canteiro, com 71,6%, e o maior controle de custos, com 66%. Outros
benefícios apontados incluem a menor geração de resíduos, com 63,9%, a melhoria
do desempenho, com 61,1%, e a redução de impactos ambientais, com 59,3% das
respostas. A pesquisa foi realizada entre os dias 15 de maio e 14 de junho, com
510 empresas de todas as unidades da Federação, abrangendo os setores de
edificação, infraestrutura e serviços especializados.
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