Inflação em julho atinge limite superior da meta e preocupa Banco Central - IPCA registrou um aumento de 0,38%, superando a expectativa de 0,35%; taxa acumulada em 12 meses voltou a 4,5%, no limite da meta estabelecida de 3%, com uma margem de 1,5 ponto percentual
Em julho, a
inflação registrou um aumento de 0,38%, superando a expectativa de 0,35%. Com
isso, a taxa acumulada em 12 meses voltou a 4,5%, que está no limite da meta
estabelecida de 3%, com uma margem de 1,5 ponto percentual. Essa situação gera
preocupação no Banco Central, uma vez que a inflação atual atinge o teto e as
previsões para o futuro estão se elevando. As expectativas do mercado para a
inflação em 2024 apontam para um IPCA de 4,12%. Para o ano seguinte, a previsão
também foi ajustada, passando de 3,5% para 3,98%. Outro ponto que merece
atenção é a inflação de serviços, que apresenta um crescimento significativo,
com os “serviços subjacentes” aumentando 6,3% na média móvel dos últimos três
meses.
A
valorização do dólar tem gerado impactos diretos nos preços de diversos
produtos, especialmente no setor energético. Nos últimos 12 meses, os
combustíveis tiveram um aumento de 9,08%. Apesar desse cenário, a gasolina no
Brasil ainda está 6% mais barata em comparação com os preços do mercado
internacional. O governo federal enfrenta desafios ao resistir a autorizar
cortes de gastos que seriam necessários para reequilibrar as contas públicas.
Essa postura pode estar contribuindo para a desvalorização do real. O Banco
Central, por sua vez, está considerando a possibilidade de aumentar a taxa
Selic para tentar levar a inflação de volta à meta de 3%. A colaboração do
governo, por meio de cortes de despesas, poderia ser um passo importante nesse
processo.
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