Rio de Janeiro registra 300 prisões por meio de reconhecimento facial - Metade delas foi por não pagamento de pensão alimentícia.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro chegou a 300 prisões feitas com auxílio do sistema de reconhecimento facial. Desse total, metade foi para cumprimento de mandado por falta de pagamento de pensão alimentícia.
Segundo a corporação, há presos por roubo (55), homicídio
(12), feminicídio (03), tráfico de drogas (25), violência doméstica (4), furto
(15), estupro (4), entre outros tipos de crime.
Como funciona o reconhecimento facial
O sistema está em operação há menos de um ano. Foram
instaladas 136 câmeras, com software de reconhecimento, na orla da cidade e em
outros pontos estratégicos, como a Rodoviária do Rio.
O sistema repassa alertas para uma central de monitoramento.
A partir daí, operadores verificam se há semelhança entre a pessoa identificada
pelo sistema e fotos de bancos de dados do Tribunal de Justiça e de foragidos.
Se houver semelhança, policiais são orientados a se dirigir
ao local e checar se a pessoa abordada é a mesma do banco de dados. A checagem
é feito por meio de documento de identificação. Caso haja confirmação, é levada
para delegacia.
“Os nossos policiais seguem um protocolo operacional padrão
(POP) muito rígido para evitar situações de constrangimentos. Mas os cidadãos
devem compreender que a abordagem, feita de forma padronizada, não é demérito
para ninguém. Estamos atuando em defesa da segurança de todos”, disse o
secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes, em nota da
corporação.
As 300 prisões, conforme a PM, representa 10% a mais de todos os mandados de prisão cumpridos entre janeiro e meados de agosto deste ano no estado.
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